O presidente do Equador, Rafael Correa, e a presidente Dilma Rousseff concordaram, nesta terça-feira, em Quito, em impulsionar os laços comerciais bilaterais e alavancar linhas de crédito brasileiro para o país andino.

Continua depois da publicidade

Depois da reunião no Palácio de Carondelet horas antes da cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) de quarta-feira, Correa garantiu que ambos combinaram resolver os obstáculos ao acesso de produtos equatorianos, como a banana, o camarão, ou o atum para o Brasil, um dos três países com os quais o Equador tem maior déficit comercial.

As equipes de trabalho de ambos os governos vão-se reunir na primeira semana de março para buscar soluções para esses problemas, explicou Correa.

A presidente Dilma afirmou que, na reunião, também se acertou a fortalecer “os investimentos de empresas brasileiras no Equador, em especial em infraestrutura”.

Segundo o presidente equatoriano, nesse encontro de março, poderão ser concedidas novas linhas de crédito do Brasil ao país.

Continua depois da publicidade

Correa não deu detalhes.

“Se tivéssemos financiamento, poderíamos importar certas coisas. O que eu mais gostaria é que se importassem bens de capital (…) como ônibus e caminhões do Brasil”, garantiu.

Correa e Dilma Rousseff também conversaram sobre “um sonho compartilhado, no qual nos atrasamos”, em referência ao eixo multimodal Manta (Equador)- Manaus (Brasil). Por esta via alternativa terrestre e fluvial, “o Brasil teria acesso para a costa do Pacífico, sem ter de passar pelo canal do Panamá”, completou o presidente equatoriano.

jm/llu/tt