
O novo coronavírus vem desafiando a saúde mundial e mobilizando todos os recursos no controle da doença e no tratamento dos pacientes, que são acometidos por grave infecção respiratória, com potencial para gerar deficiência de diversos sistemas do organismo humano. Importante lembrar que os primeiros coronavírus foram identificados em meados da década de 1960. O que mudou de lá para cá? Certamente os recursos que temos para enfrentar essa emergência de saúde internacional declarada pela OMS (Organização Mundial da Saúde).
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Mais uma vez a tecnologia passa a ser parceira da saúde, iniciando pela capacidade de registrar dados e acompanhar casos reais e suspeitos em todo o mundo, com a maior rapidez já vista, gerando estatísticas atualizadas em instantes, para a tomada de decisões nos mais diversos países. A velocidade da disseminação da informação, especialmente pelas redes sociais, não só tratou de “espalhar” a notícia, mas vem ajudando, com grande destaque, na proteção das pessoas, na orientação sobre prevenção, sintomas e cuidados com a população e também com os profissionais da saúde que estão à frente do atendimento. Entre tantos outros avanços, vale ressaltar que a China tem utilizado drones para chegar junto aos chineses em cidades mais distantes e isoladas, literalmente falando com a população e alertando para lavar as mãos e usar máscaras de proteção.
No campo da ciência, a busca pela cura e/ou a imunização contra o vírus também é sem fronteiras e vem mobilizando inovações de toda a parte. O apurado diagnóstico é feito pela mão dos médicos em conjunto com os braços da tecnologia, com o uso dos recursos mais modernos e precisos em toda a história. O tratamento dos pacientes envolve novas possibilidades e medicamentos, aliados aos cuidados básicos do acolhimento e o monitoramento médico-hospitalar. Por essa razão, cerca de 97% dos contaminados com o novo coronavírus têm evolução para a cura, com 20% dos casos evoluindo para maior gravidade e apenas 2% chegando ao óbito.
Deslocando o olhar da esfera científico, a China construiu um hospital de 25 mil metros quadrados, com 1.000 leitos, em apenas 10 dias, na cidade de Wuhan, epicentro do novo coronavírus. Essa grandiosa obra jamais seria possível sem a tecnologia de ponta no setor da construção civil. Os responsáveis pela conquista anunciaram que foi utilizada uma técnica de construção pré-fabricada, com base na planta de uma obra realizada no início do século. Eles tiveram como base a planta do hospital Xiaotangshan, construído em 2003 para tratar de pacientes do SARS, outro vírus epidêmico que causou mortes no país. Dessa forma, diversas etapas do projeto foram dispensadas, tornando possível algo inimaginável (ainda hoje), em muitas nações.
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Tudo isso demonstra claramente o novo cenário da saúde, que não anula a nossa fragilidade diante de vírus e bactérias que desafiam o nosso organismo, a medicina e a ciência. Porém, tornam a humanidade mais forte, desde que façam uso da tecnologia com sabedoria e com a capacidade de distribuir seus benefícios.