O envio de digitais pela Interpol pode auxiliar na identificação do corpo encontrado em Florianópolis durante o fim de semana. O objetivo é confirmar se o cadáver é do austríaco Michael Alfred Lichtenegger, de 40 anos, que desapareceu na Praia da Joaquina em 18 de outubro. As informações são do g1 SC.
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Segundo o delegado Wanderley Redondo, da Delegacia de Desaparecidos, o órgão internacional e o Consulado da Áustria foram acionados para encaminhar o prontuário do turista. No entanto, não foi informado o prazo para a chegada das informações.
Corpo é encontrado em Florianópolis e levanta suspeita de ser austríaco desaparecido
Com os dados, a investigação irá verificar se as digitais do corpo encontrado coincidem com a dos documentos do homem. De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar, no momento do resgate, o cadáver estava sem as roupas e não possuía nenhum documento.
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Além disso, por conta do avançado estado de decomposição em que foi encontrado, o trabalho pode demorar um período maior de tempo. Caso seja necessário exame de DNA, por exemplo, o processo pode levar meses. Até a manhã desta terça-feira (31) ele seguia sem identificação.
A polícia também aguarda o laudo que vai determinar a causa da morte. Isto deve auxiliar a investigação para entender a dinâmica do que ocorreu com a vítima antes do encontro do cadáver.
No caso do turista austríaco, a principal suspeita da Polícia Civil é que ele possa ter caído ou mergulhado na área do costão. Isto porque, na última vez em que foi visto, Michael deixou um restaurante e seguiu em direção às pedras da Joaquina, que levam ao costão.
Entenda o caso
Michael Lichtenegger, de 40 anos, foi visto pela última vez em 19 de outubro, na Praia da Joaquina, região da Lagoa da Conceição, na área Leste da Ilha. Ele trabalhava de forma remota e se descreve nas redes sociais como “especialista em escalonamento empreendedor”, com atuação também em vendas on-line e marketing.
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Ele fazia um tour por países da América do Sul e havia chegado a Florianópolis na semana anterior ao desaparecimento. Ele tinha viagem marcada para São Paulo em 20 de outubro, onde teria compromisso de trabalho, mas não chegou a embarcar para o estado paulista.
O turista austríaco estava há poucos dias em Florianópolis, hospedado em uma pousada na região da Barra da Lagoa. Segundo o delegado Wanderley Redondo, titular da Delegacia de Desaparecidos da Polícia Civil, no dia do desaparecimento, ele esteve em um restaurante na beira da praia da Joaquina. No local, teria feito fotos e conversado com um grupo de pessoas.
Antes de sair do estabelecimento, ele perguntou onde ficava o costão e se era possível mergulhar no local. Uma mulher que mora na região teria alertado que não era possível mergulhar. Michael deixou o local em direção às pedras da Joaquina, que levam ao costão, e não foi mais visto.
As buscas por ele foram suspensas no sábado (28), após nove dias. As investigações também são conduzidas pela delegacia de Proteção ao Turista da Capital.
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