No Tigre desde maio de 2012, Matheus Ferraz impressiona por sua entrega e rendimento. Na vitória sobre o São Paulo, no último domingo, o zagueiro saiu do banco e completou sua centésima partida com a camisa tricolor em um ano e meio no clube.
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Capitão na campanha do acesso em 2012, perdeu espaço e passou a braçadeira adiante. Ainda assim, tem papel fundamental na equipe treinada por Argel Fucks, que briga para se manter na Série A: um dos mais experientes, é exemplo de disciplina e profissionalismo, características que o ajudaram a conquistar a marca de cem jogos e a admiração da torcida carvoeira. Com oito gols na temporada, é um dos artilheiros do time no ano.
Com a ausência de Fábio Ferreira, impedido de enfrentar o Botafogo, no Maracanã, por uma cláusula contratual, Matheus ganha nova chance em momento decisivo e, no jogo de número 101, espera ter ainda mais motivos para comemorar. Confira a seguir a entrevista completa com o zagueiro do Tigre.
ENTREVISTA – Matheus Ferraz
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Diário Catarinense – Você é conhecido por sua entrega nos jogos e treinos. Qual a sua relação com o clube?
Matheus Ferraz – Quando cheguei aqui, tive uma identificação com o clube e com o torcedor. Mas sempre fui um jogador de muita raça.
DC – Mesmo sem ter entrado como titular, o que significou seu jogo número cem, no último jogo do ano em casa?
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Matheus – É uma marca expressiva. Vai ficar marcado na minha vida, na minha carreira e para o clube também. Eu gostaria de entrar desde o início, lógico, mas o final foi da melhor forma, com vitória sobre o São Paulo e uma vantagem boa para a última rodada.
DC – Ficou ainda mais especial pelo carinho de mais de 18 mil torcedores no estádio?
Matheus – A torcida já vinha apoiando bastante. A gente acompanha sempre o carinho, a atenção que a torcida nos dá, então procuramos nos dedicar ao máximo. O fator torcida foi fundamental e emocionante.
DC – Você foi capitão por muito tempo e passou a braçadeira em setembro, com a saída do Vadão. Você sente falta de ser um líder?
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Matheus – Cada um tem uma maneira de liderança. Dentro ou fora de campo, procuro ajudar, incentivar e dar o exemplo pra que todos mantenham sempre um comportamento bom: procurar não fazer coisas erradas fora de campo e tomar sempre as melhores decisões.
DC – E o que dizer ao torcedor sobre o jogo de domingo?
Matheus – Eu acho que é o jogo da permanência. Então é uma motivação maior. Ano que vem tem Copa, o Brasil vai ser visado e o Criciúma precisa permanecer. Não vamos deixar que pontos negativos nos prejudiquem. A motivação de permanecer na elite é maior.