Daniel Mafra é relações públicas da Colcci. Na marca mais descolada na noite, sempre irreverente, os estilistas preferiram trazer de forma mais discreta – mesmo que de maneira controversa – a tendência mais lembrada desta noite, o barroco. Mafra lembra o que é o jeito da Colcci: um reflexo da moda internacional.
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A coleção da Colcci renova as apostas para o inverno?
Daniel Mafra: Olha, temos um mix de muitas coisas. É forte a tendência militar, mas não é explícito na coleção. Temos shape nas cores, e também no verde militar. A Colcci é uma marca que fala de muitas referências, do college, do geométrico, vermelho, bordô. É um reflexo da moda internacional. Inclusive, no último Fashion Rio, tivemos a sorte de antecipar o que foi destaque em Paris.
E o barraco, ficou mais discreto com a Colcci?
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Mafra: Todas as marcas trazem, mas quisemos inovar. Evitamos aquele “douradão”, mas é claro, nosso trabalho traz 1600 itens e às vezes aparece um jean com detalhes em dourado, é um prato cheio.
E as pedrarias, vem com tudo na estação?
Mafra: É um mix na peças com pedras cada vez mais ricas brincando com o preto.
Onde se pode encontrar a identidade de Florianópolis na coleção da Colcci?
Mafra: Florianópolis é capital da Colcci, porque é a capital dos ripongas, dos modernos, do salto alto e todas as tribos.