Arquitetando há 13 anos Arquiteta formada pela UFSC no ano 2000, Juliana Pippi está completando 13 anos no mercado de arquitetura e decoração e já ganhou reconhecimento, tanto pela gama de clientes quanto pela participação marcante em eventos como a Mostra Casa Nova, além de conquistar vários prêmios nesses anos. Nascida em Floripa há 35 anos, é casada com o chef Renato Lima e não tem filhos biológicos, por enquanto. Mas, em projetos concretizados por aí, os filhos são muitos.

Continua depois da publicidade

Saber ouvir

A grande sacada é sempre escutar mais do que falar. De fato me interesso verdadeiramente pelas pessoas e suas histórias de vida. Acho que faz parte do crescimento pessoal. E, para o meu trabalho, manter essa curiosidade é o grande diferencial para a concepção de qualquer projeto.

Realizar sonhos

Acho mágico, porém uma baita responsabilidade. Sinto-me muitíssimo feliz em realizar o sonho das pessoas e poder agregar mais qualidade de vida por meio de projetos para cada família que me escolhe. Costumo dizer que a felicidade e o agradecimento sincero dos clientes não têm preço. Não é clichê.

Continua depois da publicidade

Captar a alma da casa

Não tem outra forma: muita conversa. Uma conversa que nem sempre é sobre a casa em si, mas sobre a vida das pessoas, suas rotinas, seus desejos, seus hobbies, viagens, estilos musicais. Acredito que tudo que faz parte do repertório da vida das pessoas pode ser superútil para compreender suas reais necessidades. Adoro transcender a relação profissional. Hoje sou amiga de muitos clientes e, constantemente, os recebo em minha casa. É uma delícia quando a gente encontra o equilíbrio entre o trabalho e o lazer.

Arquitetura residencial

Hoje, graças à informação, globalização ou mesmo o maior poder aquisitivo das pessoas, profissões como arquitetura – que a grande maioria julgava somente estético e até fútil – está se tornando parte do cotidiano. Acredito que por dois principais fatores. Hoje, as pessoas procuram um planejamento e é isso que um projeto arquitetônico proporciona. Planejar o espaço, o orçamento e até mesmo como será a interação da pessoa naquele novo ambiente. E as pessoas estão dando mais valor ao seu espaço, ao seu território e ao seu modo de vida. Curtindo mais a casa.

No coletivo

A arquitetura e o próprio urbanismo são fundamentais nas cidades e no mundo. É deles o papel de organizar, agregar e articular a sociedade e a vida das pessoas. Pode interferirtotalmente na relação entre elas.

Olhar feminino

Acredito que faz toda a diferença no meu trabalho. Desde o entendimento e a percepção da melhor funcionalidade da casa, até mesmo a captação da essência dos clientes. Também costumo contratar mulheres para minha equipe. Brinco que a mulher é como uma parabólica, sempre ligada a tudo ao seu redor. Essa é a nossa herança. Acumulamos funções no trabalho e também na casa e ainda encontramostempo para nossas relações pessoais.

Continua depois da publicidade