Quando chegou ao Vasco em 2009, Ramon não esperava que seria querido pela torcida do Vasco. O jogador veio emprestado pelo Inter, onde era reserva e não teve muitas oportunidades, conseguiu se firmar no time cruz-maltino. Ramon teve de voltar para o sul, onde ficou por três meses até acertar seu retorno ao Vasco. Hoje é titular absoluto da equipe e com contrato de cinco anos nem pensa em voltar ao Colorado.

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– O que pesou para minha volta foi carinho que recebi em 2009. Ninguém me conhecia, jogava na reserva do Inter, e vim para o Vasco com responsabilidade de trazê-lo de volta à Primeira Divisão. Vim jogando durante toda a campanha e no fim do ano, quando eu estava comemorando, a torcida gritou para eu ficar. Fiquei arrepiado de ouvir aquilo porque nunca tinha participado efetivamente de um título, nunca tinha passado por isso antes, de ter o nome gritado nas arquibancadas. Então não queria voltar para um lugar que eu sabia que não ia ser feliz. Tive outras propostas, mas queria ficar no Vasco pelo carinho da torcida – explicou o camisa 33 à Rádio Brasil.

Apesar de estar feliz em São Januário, Ramon não descarta uma possível transferência para o futebol Europeu, a “menina dos olhos” da maioria dos jogadores brasileiros.

– É uma opção de carreira. Desde que voltei, no ano passado, frisei que eu queria cumprir meu contrato, que é de cinco anos, e depois que acabasse que queria ir para a Europa. Isso era um sonho de infância, de jogar fora do país, em outro continente, conhecer outra cultura e aprender a falar outra língua. Assim, depois que terminar de jogar futebol vou abrir portas no mercado de trabalho para alguma outra carreira que eu pretenda seguir. Além de conhecer outras pessoas… Mas claro que se o Vasco cobrir alguma proposta que eu venha a ter, eu fico. Não vou sair do lugar aonde sou feliz e minha família também – falou.

Ramon terá de cumprir suspensão pelo terceiro cartão amarelo e não poderá jogar a partida decisiva desta quinta-feira, pela quarta de final da Copa do Brasil, contra o Atlético-PR.

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