No Kzuka, estamos sempre procurando formas de fazer os leitores participarem das nossas matérias. Um dia, em uma reunião de pauta, alguém propôs exatamente o oposto: colocar a redação na jogada e fazer quem está nos bastidores virar protagonista.

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A ideia deu certo: o pessoal adorou ver a gente (ralando, pagando mico ou morrendo de medo) em ação. Nessa onda de Teste Kzuka, já jogamos paintball futurista com armas a laser, andamos na corda-bamba com o slickline, a repórter Sarah de Liz e o fotógrafo Cassiano Ferraz saltaram de parapente e a Sarah provou mesmo que é uma mulher de coragem ao pular de paraquedas.

Agora, o teste teve bem menos adrenalina, mas o nível de diversão continuou alto, assim como o grau de dificuldade. O desafio da vez foi (tentar) patinar no gelo – o que tinha tudo para dar errado (e deu!), garantindo boas cenas e risadas aos leitores do Kzuka no DC desta sexta-feira. O trio convocado: Sarah, a repórter polivalente; Fabiula Rocha, estagiária online; e eu – sim, porque não basta ser editora, tem de participar. E lá fomos nós.

Paramentadas com todos os equipamentos de segurança (luva, capacete, joelheira e cotoveleira), partimos para a pista. Como a Sarah e eu já havíamos patinado no gelo (ou pelo menos tentado) outras vezes na vida e tivemos uma certa intimidade com patins e rollers na infância, sabíamos que as esperanças de situações embaraçosas dependeriam muito do terceiro elemento do grupo. E a Fabiula, que nunca conseguiu patinar na vida, não decepcionou.

Enquanto as duas mais experientes logo se arriscaram no meio pista e até ensaiaram umas manobras, a Fabi permaneceu firme e forte agarrada nas barras de segurança ou apoiada nos monitores. Se o ritmo permanecesse assim, simplesmente não teríamos matéria. Então, o jeito foi abrir espaço para o fiasco entrar. Como ela não conseguia patinar sozinha, começamos tentando escorá-la.

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Um escorregão aqui, um deslize ali, mas nada demais. Precisávamos de algo mais contundente. Foi aí que se apelou para o trenzinho. Nada muito complicado: a primeira pessoa da fila puxa as demais que, de mãos dadas, apenas deixam os pés paralelos. Tudo ok até a primeira curva. Perdemos a Fabi!

Na segunda tentativa, mais uma curva e… perdemos a Fabi de novo! Estávamos quase lá, mas ainda seria melhor garantir mais umas boas imagens. Que tal fazermos um trenzinho só as três? Vamos lá, se tudo der certo, algo vai dar muito errado. E é claro que deu. Como a Fabiula não sabia frear, quando chegamos próximo à barra de proteção, ela não conseguiu parar e se jogou com tudo para cima da gente. Strike one! Tudo bem, alguém se machucou? Vamos de novo. Strike dois! No primeiro encontrão, até mantive um certo equilíbrio, mas no segundo não teve como: foi um tombo daqueles de cair de costas no chão, ou melhor, no gelo.

Olha, patinar no gelo parece e é mesmo complicado. Atrevo-me a dizer que é praticamente impossível para quem não sabe andar de patins ou roller. Já para quem tem uma certa habilidade anterior, a brincadeira é ótima e, por incrível que pareça, dá para suar um bocado.