A operação especial que será colocada em prática nos próximos dias pelos órgãos ligados à segurança pública em Joinville será bem recebida, mas não é vista como a solução de longo prazo para o problema. A avaliação é de três das entidades mais representativas da cidade – Associação Empresarial de Joinville (Acij), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e Associação de Joinville e Região da Pequena, Micro e Média Empresa (Ajorpeme).
Continua depois da publicidade
Conforme a diretora administrativa da Acij, Heleny Meister, que acompanha os debates sobre segurança pública nas entidades empresariais da cidade desde a década passada, a ação que será deflagrada precisa ter continuidade, num contexto de enfrentamento da violência.
– Como uma ação pontual e específica, essa operação é muito bem-vinda. Mas temos que ver o contexto de segurança em Joinville. Teríamos de ter continuidade dessas ações, um plano de longo prazo – diz.
O governo do Estado ainda não deu detalhes de como será a Operação Choque de Ordem 3. Em princípio, haverá mais policiais nas ruas cumprindo mandados de busca e apreensão em locais que já foram mapeados pelas polícias Civil e Militar, barreiras de trânsito estratégicas e com abordagem ofensiva e a participação de agentes federais, tanto da Polícia Federal quanto da Polícia Rodoviária Federal.
Continua depois da publicidade
A expectativa é de que agentes sejam deslocados, mesmo que temporariamente, de outros pontos do Estado para Joinville. A proposta foi discutida por lideranças de todas as corporações que atuam em Joinville no fim da semana passada.
Segundo Victor Kochella, vice-presidente de negócios e núcleos da Ajorpeme, é preciso que essa operação deixe, como principal resultado, uma sensação maior de segurança entre as pessoas, especialmente micro e pequenos empresários, que sofrem com assaltos e arrombamentos.
– A nossa expectativa é a de que haja uma sensação maior de segurança, que a gente não fique tão na mão dos bandidos – afirma Kochella.
Continua depois da publicidade
De acordo com ele, os micro e pequenos empresários que trabalham nos bairros de Joinville são os que mais sentem a insegurança e podem sofrer duros golpes, tanto do ponto de vista financeiro, quanto de patrimônio humanos.
– Não é só porque fica tudo mais caro, porque é preciso investir em seguros, em equipamentos. Também tem vidas em jogo, os funcionários, os clientes – destaca Kochella.
Para o presidente da CDL, Luiz Kunde, a Operação Choque de Ordem 3 ajuda e cria um novo cenário na cidade, mas não é a solução definitiva que os empresários esperam.
Continua depois da publicidade
– Há uma deficiência histórica, uma defasagem de policiais, de pessoal nas polícias de Joinville. É preciso corrigir isso, fazer com que haja um equacionamento urgente do número de policiais, das viaturas e das vagas no sistema penitenciário – pondera.
>> Leia mais notícias de Joinville e região
Segundo Victor Kochella, vice-presidente de negócios e núcleos da Ajorpeme, é preciso que essa operação deixe, como principal resultado, uma sensação maior de segurança entre as pessoas, especialmente micro e pequenos empresários, que sofrem com assaltos e arrombamentos.
– A nossa expectativa é a de que haja uma sensação maior de segurança, que a gente não fique tão na mão dos bandidos – afirma Kochella.
Continua depois da publicidade
De acordo com ele, os micro e pequenos empresários que trabalham nos bairros de Joinville são os que mais sentem a insegurança e podem sofrer duros golpes, tanto do ponto de vista financeiro, quanto de patrimônio humanos.
– Não é só porque fica tudo mais caro, porque é preciso investir em seguros, em equipamentos. Também tem vidas em jogo, os funcionários, os clientes – destaca Kochella.
Para o presidente da CDL, Luiz Kunde, a Operação Choque de Ordem 3 ajuda e cria um novo cenário na cidade, mas não é a solução definitiva que os empresários esperam.
Continua depois da publicidade
– Há uma deficiência histórica, uma defasagem de policiais, de pessoal nas polícias de Joinville. É preciso corrigir isso, fazer com que haja um equacionamento urgente do número de policiais, das viaturas e das vagas no sistema penitenciário – pondera.