A Procuradoria Especial da Mulher de Jonville definiu, entre suas primeiras iniciativas, uma série de ações nos bairros com maior incidência de casos de violência contra a mulher. A decisão foi tomada em uma reunião – a primeira desde sua fundação – organizada no dia 12 de maio, onde a procuradoria e diversas entidades de Joinville ligadas à mulher participaram.
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Segundo a procuradora e vereadora Tânia Larson (União Brasil), o projeto ainda está em fase de planejamento, que deve ser aprofundado em futuras reuniões. A primeira etapa de tal planejamento será fazer uma triagem, em conjunto com a DPCAMI (Delegacia de Proteção a Criança, Adolescente, Mulher e Idoso), dos bairros com mais casos de violência contra a mulher e decidir onde a primeira ação poderá ser feita.
A pauta distribuida no dia da reunião ainda detalha que, para escolher o local, é necessário entrar em contato com a associação de moradores do bairro escolhido e realizar os convites de forma que todas as mulheres da região sejam contempladas.
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Junto com isso, outras entidades de Joinville também participação das ações. A OAB Mulher estará presente do dia oferecendo orientação jurídica para as mulheres presentes, e a Rede Feminina de Combate ao Câncer fará uma ação promocional explicando quais serviços as mulheres podem obter por meio da rede.
Tânia ainda reforçou que, mesmo que as ações ainda estejam no processo de planejamento, só poderão ser colocadas em prática depois das eleições municipais.
Outras pautas
Mesmo que as ações nos bairros tenha sido o foco da reunião, as entidades participantes tiveram um espaço para sugerir outras pautas e colocá-las em discussão.
Entre elas está a construção do mapa da violência contra a mulher de Joinville que, assim como o Painel da Covid-19 disponível no site da Prefeitura de Joinville, apresentará dados em tempo real sobre a violência contra a mulher na cidade.
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A procuradoria também está em contato com um grupo de universitárias da faculdade Udesc de Joinville, que se uniram para compartilhar experiências de assédio sexual sofridos por elas no trajeto de ida e volta das aulas. O objetivo é se reunir com o grupo e discutir possíveis soluções para o problema.

*Sob supervisão de Lucas Paraizo.
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