O preço de comercialização dos combustíveis nos postos de Joinville virou tema de discussão na última reunião do Conselho das Entidades do município. Após a divulgação de uma pesquisa do Procon no último dia 15, que apontou aumento considerável em valores especialmente da gasolina comum, o conselho composto por Acij, CDL, Ajorpeme e Acomac decidiu, por maioria, encaminhar a reclamação ao Procon de Joinville, solicitando uma investigação baseado no Código de Defesa do Consumidor.

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O texto, destaca em seu artigo 39, que fica vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas, elevar sem justa causa o seu preço. A sugestão de protocolar um pedido formal ao Procon partiu do presidente da Acomac, José Haveroth. Em entrevista à CBN Joinville nesta terça-feira (28), ele destacou que a elevação nos preços dos combustíveis tem afetado toda a cadeia do comércio local.

— O aumento impactou diretamente todo o comércio e logística da nossa cidade, e isso vai impactar no preço dos nossos produtos também. Gostaríamos de uma explicação para entender esse aumento, já que às margens da BR-101 tem preços bem mais acessíveis, com uma diferença enorme para dentro da cidade — afirmou Haveroth.

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Aumento na gasolina

Há duas semanas, os fiscais do Procon de Joinville visitaram 99 postos de combustíveis na cidade. O preço médio do litro da gasolina comum teve aumento de 5,50% em relação ao mês anterior, passando de R$ 5,80 em abril para R$ 6,12 em maio. O litro da gasolina comum varia de R$ 5,59, no menor preço, até o valor máximo de R$ 6,19. Já a gasolina aditivada teve aumento de 5,15%. O preço médio passou de R$ 5,95 em abril para R$ 6,26 em maio. Ao abastecer um tanque de 50 litros com o valor mais barato em comparação ao mais caro, o consumidor pode ter economia de R$ 30 no caso da gasolina comum e R$ 49,50 na gasolina aditivada.

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Outros combustíveis

No caso do diesel, houve aumento de 0,15% em comparação ao mês passado, com o preço médio do litro chegando a R$ 6,01. O preço médio do litro do etanol teve um acréscimo de 1,85% em relação a abril. Passou de R$ 4,15 para R$ 4,23. O preço médio do gás natural veicular (GNV) apresentou uma redução de 0,10%, em relação ao mês anterior. O preço médio permanece em R$ 4,87.

Gás de cozinha

A pesquisa do Procon em maio também revelou que o botijão de gás de 13 quilos, retirado no balcão, apresentou um aumento de 0,70% em comparação a abril. O preço médio atual é de R$ 114,86 no levantamento. O menor valor encontrado na pesquisa em maio foi de R$ 98, enquanto o maior, R$ 128, o que mostra uma diferença de preço de 30,61% entre o menor e o maior valor. Já os preços do botijão de 13 kg para entrega variam de R$ 115 a R$ 135. Houve um aumento de 0,12% no valor do preço médio, que agora é de R$ 126,35.

Por fim, o botijão de gás P45 está com preço médio de R$ 457,70 no balcão, o que aponta um aumento de 7,06% em relação ao mês passado. O preço médio do botijão de gás P45 para entrega teve aumento de 1,18% e passou para R$ 468,56 em maio.

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