Os empresários de Joinville devem buscar no governo do Estado as respostas para o que chamaram na noite da últiam segunda-feira de crescente volume de roubos, furtos e assaltos em Joinville.

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-Já fizemos um convite ao governador para que venha a Joinville falar sobre segurança. As entidades estão unidas e vamos ao governo do Estado reclamar medidas de segurança pública-, disse o presidente da Acij, Mario Cezar de Aguiar.

A declaração foi feita durante o debate que reuniu o comandante do 8º Batalhão da PM, Eduardo Valles; o delegado regional da Polícia Civil, Dirceu Silveira Júnior; o secretário municipal de Segurança Pública e Defesa Civil, Francisco José da Silva; e o diretor da Penitenciária Industrial de Joinville, Richard Harisson Chagas dos Santos.

Cerca de 70 empresários participaram do encontro. Segundo o presidente da Acij, os associados e a comunidade têm relatado com frequência o crescente volume de furtos e assaltos.

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-A segurança pública tem sido um assunto recorrente na Acij.

Uma das frases mais repetidas no encontro foi dita ao microfone pelo comandante do 8º BPM.

-Estamos enxugando gelo-, disse Valles, ao lembrar que a PM de Joinville fez 1,7 mil prisões no ano passado, mas menos de 30% ficaram presos.

-A impressão que dá é de que ele, o bandido, pensa que não será punido-, reforçou.

O delegado regional da Polícia Civil lembrou algumas ações que estão previstas para 2013, como a criação de uma delegacia na área central, a separação do atendimento às mulheres das crianças e adolescentes e a implantação de uma sala de situação, onde será instalado o equipamento que vai monitorar o Centro com cem novas câmeras de vigilância, anunciadas há duas semanas pelo governo.

O secretário municipal de Segurança Pública disse que é preciso unir mais forças para reivindicar dos governos estadual e federal.

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-Não podemos ficar em gabinetes. Temos de ouvir a comunidade. A secretaria tem de agir para buscar investimentos que Joinville merece-, disse após apresentar os números de câmeras de vigilância que estão operando em Florianópolis (280).

-Na maior cidade do Estado, não pode haver só 40 como é hoje.

O diretor da penitenciária lembrou que há um papel importante da sociedade para evitar a reincidência no crime.

-Perguntem aos empresários que já têm investimentos lá na penitenciária e eles lhes dirão como há cases de sucesso nessa área, disse.

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