Entidades de Joinville pedem mais convênios com futuro prefeito

O estado de ruas, calçadas e as opções de acessibilidade às pessoas com necessidades especiais são preocupações constantes das principais entidades beneficentes de Joinville.

PDF: o que cada associação espera

A maior esperança de diretores, assistentes sociais e presidentes de associações é que o novo prefeito seja comprometido com a causa, principalmente no que diz respeito à ampliação de convênios com a Prefeitura.

Para a presidente da Associação Joinvilense das Organizações Sociais (Ajos), Deneusa Luzia Rodrigues, é preciso que o próximo prefeito olhe com respeito às entidades beneficentes.

– A gente está sempre debatendo sobre isso. Nossa maior vontade é que o próximo prefeito atente para as políticas públicas da educação, de assistência social e de saúde para que o nosso trabalho ocorra de uma maneira mais tranquila. E isso passa, principalmente, por mais apoio financeiro mesmo -, diz.

Segundo o Censo de 2010 do IBGE, 100.185 joinvilenses – ou 23,9% da população – acreditam que possuem algum tipo de deficiência. O tipo de deficiência mais comum é a visual, com 76,15% da população.

As dificuldades de locomoção aparecem como a segunda mais comum na cidade, representando 6,95% da população. A terceira deficiência mais comum na cidade é a auditiva, com 5,19% da população.

A presidente da Associação Joinvilense para a Integração dos Deficientes Visuais (Ajidevi), Onízia da Silva, também defende o aumento no número de parcerias entre Prefeitura e entidades.

Para ela, “seria interessante triplicar o volume de repasses para entidades que trabalham com pessoas com deficiência”. Outra sugestão de Onízia é que o próximo governo melhore os acessos aos órgãos públicos.

– Precisamos fazer de Joinville uma cidade realmente acessível.

PRINCIPAIS REIVINDICAÇÕES

Aumento no número de convênios entre Prefeitura e entidades.

Atualização dos valores repassados para entidades, que, segundo eles, estão defasados.

Melhorias nos acessos aos órgãos públicos.

Mais rampas nas calçadas.

Prioridade para deficientes em atendimentos de alta complexidade.

Convênios para compra de ônibus de transporte escolar.