As entidades que representam instituições de ensino superior de Santa Catarina repercutiram a aprovação do programa Universidade Gratuita, aprovado nesta terça-feira pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc).

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A Acafe, que representa as universidades comunitárias, grupo que será beneficiado com as bolsas do novo programa do Estado, comemorou a aprovação e definiu o dia como “histórico”. A votação foi acompanhada de perto por reitores e estudantes no plenário da Alesc.

— Esta votação coroa todo um trabalho desenvolvido nos últimos meses com muito diálogo com o parlamento, Governo, universidades comunitárias e privadas, buscando sempre o melhor resultado para Santa Catarina — afirmou a presidente da Acafe, Luciane Bisognin Ceretta.

A dirigente afirmou que o programa permite à instituição, que completa 50 anos em 2024, elevar-se a um novo patamar.

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A entidade ainda aguardará a sanção dos projetos e a publicação de decretos pelo governo do Estado que definirão regras para as inscrições antes de divulgar como os alunos poderão se inscrever para concorrer às vagas gratuitas.

Para particulares, projeto “pode ser aperfeiçoado”

As universidades particulares, que se opuseram à proposta original do governo do Estado e reivindicaram aos deputados maior participação nos recursos que serão destinados a bolsas de estudo, também reagiram à aprovação do Universidade Gratuita na Alesc.

O presidente da Associação de Mantenedoras Particulares de Educação Superior de Santa Catarina (Ampesc), Cesar Lunkes, afirmou que os projetos aprovados pelos deputados “é melhor do que aquele que chegou no Legislativo”, mas que o programa “ainda pode ser aperfeiçoado”. Segundo ele, a entidade vai seguir defendendo tratamento igualitário.

— Houve avanços e a atuação do Legislativo foi fundamental, mas ainda podemos avançar — sustentou.

O governador Jorginho Mello (PL) também se manifestou após a aprovação do Universidade Gratuita na Alesc. Ele não citou pontos polêmicos da reta final da aprovação da proposta, como o impasse sobre a divisão de valores entre universidades ou a possibilidade de solicitação de teste psicológico, e agradeceu aos parlamentares pela aprovação.

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— Agora Santa Catarina vai ser um exemplo para o Brasil, vamos elevar a régua da educação — afirmou.

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