Entidades de classe se reúnem com autoridades de segurança em Joinville

A reunião que colocou representantes de entidades de classe de Joinville frente a frente com autoridades ligadas à Segurança Pública do Estado nesta segunda-feira, na Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR), foi pautada por saias justas, desentendimentos e pouco resultado prático.

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A vinda das principais lideranças das polícias Civil e Militar em Santa Catarina, além dos secretários César Augusto Grubba (Segurança Pública) e Ada de Luca (Justiça e Cidadania) tinha como ponto central uma lista de reivindicações montada na semana passada.

Entre os principais pedidos formalizados em documento pela secretária de Desenvolvimento Regional, Simone Schramm, estavam melhorias no Presídio Regional de Joinville, reforço no aparato e efetivo policial da cidade.

Mas a expectativa por medidas concretas e de curto prazo acabou frustrada por explicações amparadas em entraves burocráticos e financeiros. O que se anunciou como ação efetiva também não teve repercussão de novidade.

O reforço de 80 policiais militares em formação para Joinville e a substituição das viaturas da PM com mais de três anos de uso na cidade, mencionados pelo secretário Grubba, já haviam sido comunicados na semana passada pelo comandante-geral da PM no Estado, Nazareno Marcineiro.

O reforço esperado para a Polícia Civil, segundo Grubba, permanece inviável porque há apenas um concurso para escrivães em andamento. Há pedido de concurso voltado à contratação de delegados e agentes, mas depende de aprovação do governo.

O cenário frustra os planos de uma delegacia no Centro de Joinville. Sobre o Presídio Regional, Ada de Luca garantiu que a compra de colchões deve ser concluída em um mês.

Segundo a secretária, também serão providenciados kits de higiene – faltam até sabonetes para os detentos – após duas licitações sem interessados. Um novo encontro, com as mesmas lideranças, foi agendado pela secretária Simone Schramm para daqui a um mês e meio.