O Conselho das Entidades de Joinville, formado por CDL, Acij, Ajorpeme e Acomac, está em fase de estruturação final do projeto Joinville Mais Segura, que está sendo pensado e elaborado desde 2016. As entidades consultaram órgãos envolvidos na segurança e no combate à criminalidade e apresentaram a proposta aos governos municipal e estadual.

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A apresentação aos associados, à autoridades da área de segurança, do Judiciário e lideranças comunitárias será feita nesta quarta-feira durante reunião plenária na sede da CDL.

O projeto consiste em quatro frentes de atuação: ampliação do número de câmeras de segurança na cidade e criação de uma central de monitoramento; uso de tornozeleiras eletrônicas por condenados do sistema semiaberto; uso de drones pelas polícias; e ampliação do espaço de capacitação e treinamento da Penitenciária Industrial de Joinville.

Os empresários acreditam que conseguirão chegar, em um primeiro momento, a dez mil câmeras interligadas ao sistema de monitoramento, considerando aquelas que serão instaladas nas empresas e na parte externa de propriedades particulares, cujos donos tiverem interesse em aderir ao projeto, além das já instaladas.

As imagens ficarão armazenadas em nuvem, podendo ser acessadas pela central de monitoramento e órgãos de segurança que precisarem. O custo da instalação das câmeras de segurança e da internet ficará por conta do cidadão que instalar o equipamento – um valor baixo, considerando também que a maioria das pessoas já tem internet em suas propriedades e nas empresas.

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As entidades empresariais doarão ao poder público a central de monitoramento, com o software, os computadores e o mobiliário. Para operar a central a ideia é que haja um grupo intersetorial que possa trabalhar no monitoramento, como Polícia Militar, Polícia Civil, Guarda Municipal e voluntários, entre outros.

Ficará por conta também das entidades, dos empresários locais e dos cidadãos que queiram contribuir a doação de tornozeleiras eletrônicas para o sistema Judiciário, que já se mostrou favorável ao uso em condenados do regime semiaberto de Joinville.

Com a ampliação do espaço de capacitação da Penitenciária Industrial de Joinville e parceria com empresas e escolas, o projeto busca não apenas o monitoramento e auxílio nas investigações policiais, como também a redução da reincidência criminal, por meio de trabalho e capacitação dos detentos.

Toda a verba que será usada na aplicação do projeto, incluindo recursos de doações empresariais ou de pessoas físicas, será disponível para conferência dos cidadãos na internet.

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