O Instituto Internacional de Finanças (IIF), que representa os bancos mais importantes do mundo, informou nesta quinta-feira que há uma possibilidade “real” de saída do Chipre da zona do euro, após a fórmula acertada para o socorro financeiro à ilha.
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– É o primeiro caso onde se pode ver uma saída (da zona do euro) como uma possibilidade real – disse o chefe de economia do IIF, Philip Suttle. – Chipre está sofrendo todos os custos do euro sem obter qualquer de seus benefícios – acrescentou o especialista em entrevista sobre o confisco nos bancos e as projeções de recessão na ilha, que perderá parte de seu setor financeiro, crucial para sua economia.
O governo cipriota aceitou receber uma ajuda de 10 bilhões de euros do Fundo Monetário Internacional, do Banco Central Europeu e da União Europeia em troca da liquidação do segundo maior banco da ilha e da taxação dos depósitos superiores a 100 mil euros.
“A única solução para o Chipre seria uma desvalorização” da moeda, o que é impossível com o euro, explicou Suttle, que não percebe maiores consequências para a Europa com a saída da ilha da zona do euro.
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