Florianópolis começou as comemorações do Carnaval com o “Enterro da Tristeza” nesta quina-feira (16). Um dos maiores blocos de rua da Capital espera reunir cerca de 50 mil.
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A folia começou cedo, às 14h, para o pessoal do Bloco S.O.S, que organiza a festa todos os anos. Aos poucos, o público geral também foi chegando.
Com estrutura na Avenida Hercílio Luz, na esquina com a Avenida Mauro Ramos, um grupo de samba embala a multidão até o momento do cortejo. A partir das 19h, três trios elétricos e um carro alegórico vão desfilar pelas ruas para acabar com a tristeza por onde passar e abrir alas para o que promete ser o maior Carnaval de Florianópolis.
— Esse ano vai ser o maior e melhor Enterro da Tristeza. 50 mil pessoas são aguardadas aqui, tá tudo como o esperado — afirma José Roberto Jacques, presidente e coordenador do Bloco S.O.S.
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Teatral e cheio de significado, o Enterro da Tristeza conta com vários personagens para animar a festa. Um deles é o Defunto, interpretado pelo carnavalesco Nelson Godoi, manezinho da Ilha.
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A família Veloso, composta por cinco mulheres, é um dos grupos mais animados do bloco. Vera Veloso, profissional de saúde aposentada, conta que frequenta o Enterro da Tristeza “há uma vida”. Ela conta que ela e as primas fazem parte do bloco S.O.S. desde o começo da história da AFESSC.
— A gente espera por esse momento todo ano! A gente espera pelo Carnaval! Apesar de estamos todas aposentadas, estamos aqui vivas! — completa Sonia Veloso.
Legado de alegria
Criado em 1964, o “Enterro da Tristeza” é um dos eventos de Carnaval mais antigos da Capital catarinense. A folia começou no Clube Paineiras, onde um grupo de pessoas usavam um “caixão” de papelão, colocavam um boneco dentro e saiam batendo latas pelo centro da cidade. Com o fechamento do Paineiras, a festa foi comandada por boates e clubes até 1995, quando a AFESSC e o Bloco S.O.S assumiram a folia.
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Com 41 anos de existência, o Bloco S.O.S foi criado para proporcionar momentos de lazer e alegria a seus associados, familiares e amigos. Em 1983, o S.O.S. realizou o seu primeiro desfile público e passou a fazer parte do calendário de blocos carnavalescos da cidade.
Com o resgate do “Enterro da Tristeza”, a confraternização que era apenas entre colegas de serviço se tornou um dos maiores blocos de carnaval de Santa Catarina, que arrasta uma multidão de pessoas pelas principais ruas da cidade.
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