Entre as cenas de destruição que cercam o Rio Grande do Sul por conta das fortes chuvas, entre animais mortos e espaços completamente tomados pela água, há milhares de carros que aparecem submersos em ruas e estacionamentos. Quando as águas começarem a baixar e as cidades a se reconstruírem, um dos desafios será dar um destino para esses veículos.

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De acordo com o jornal O Globo, o caminho para solucionar este problema será traçado a partir de experiências vividas em outras grandes catástrofes naturais. A curto prazo, esses automóveis devem ser removidos das áreas inundadas. Este processo, por si só, já exige uma logística complexa, com coordenação de maquinários e envolvimento de órgãos governamentais e de emergência.

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Após isso, os carros devem ser levados para locais onde serão avaliados e, conforme o Globo, passarão por uma drenagem dos fluidos, para evitar a poluição do solo. Além disso, passam por uma inspeção, que determinará se podem ser recuperados ou se estão em estado de perda total.

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Em caso de perda total, são levados para reciclagem e desmontados, com o intuito de remover peças úteis e separar os materiais recicláveis a fim de minimizar o impacto ambiental. Componentes perigosos, como baterias e fluidos, devem ser descartados de forma segura.

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