Desde março do ano passado, Joinville possui o projeto Monitora Dengue, que tem como objetivo acompanhar os pacientes infectados pela doença e com risco de evolução para o quadro mais grave. Somente nos três primeiros meses deste ano, 5.644 pessoas já passaram por este atendimento. O número é semelhante ao registrado de março a dezembro de 2023, com 5.881 casos.

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A ação chamou a atenção de técnicos do Ministério da Saúde que visitaram o município recentemente, para que sirva de exemplo para outras cidades que enfrentam a dengue.

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— O serviço assume uma grande importância, evitando a piora do estado de saúde do paciente, além de contribuir para que esses pacientes não precisem circular diversas vezes em alguma unidade de saúde — explica a diretora da secretaria de Saúde, Marlene Bonow Oliveira.

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A iniciativa tem o objetivo de acompanhar diariamente pessoas diagnosticadas e classificadas como dengue B, ou seja, com risco de evoluir para casos graves. A média de idade dos pacientes atendidos é de 52 anos.

Nessa classificação, designada pelo Ministério da Saúde, estão incluídos pacientes que possuem doenças associadas, grávidas, menores de 14 anos, vulneráveis sociais, entre outras situações que podem levar a complicações severas da doença, inclusive à morte.

Também de acordo com critérios do Ministério da Saúde, os pacientes podem ser diagnosticados com dengue A, quando são orientados a permanecer em casa; C e D quando precisam de atendimento em unidades de saúde ou hospitais.

Como acontece o acompanhamento 

A equipe do serviço Monitora Dengue é composta por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, agente comunitário, além de equipe administrativa e estagiários.

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O monitoramento é feito por ligação telefônica diária até o sétimo dia de sintomas. Quando observados alterações em exames de sangue ou algum outro sinal de alerta, o médico do serviço entra em contato com o paciente e realiza teleconsulta.

Caso necessário, o paciente é encaminhado para as Unidades Básicas de Saúde da Família que atuam como Sentinelas, para as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ou para os Pronto Atendimentos (PAs) onde são reavaliados presencialmente pelo médico.

Na ocasião, recebem hidratação endovenosa, passam por novos exames e, em situações mais graves, são encaminhados para internação hospitalar.

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