O DC traz um comparativo com os sites que fazem estatísticas para ajudar o torcedor a entender o futuro de seu time do ponto de vista matemático. As fontes consultadas são, além do professor Kmarão, o Chance de Gol, o site Infobola, comandado pelo matemático Tristão Garcia e a página que cuida de estatísticas de futebol da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
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Comentaristas simulam resultados para times escaparem de rebaixamento
Raio-X de SC na Série A: a instável campanha dos times catarinenses
Cada instituição adota algumas diferenças na metodologia, o que acarreta percentuais únicos para cada forma de calcular. Dos quatro citados, o que apresenta números mais diferentes é o Chance de Gol, que além do desempenho na competição, leva em conta o critério histórico para estabelecer a curva.
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Confira a tabela da Série A
O Kmarão, que toda terça-feira publica prognósticos no DC, alertou em primeira mão no país a redução dos pontos de corte no rebaixamento para 42, posteriormente adotado pelos clubes em seus cálculos oficiais. Historicamente, nenhum clube que chegou a 43 pontos caiu.
Para complementar, pedimos a quatro convidados que dessem sua opinião sobre os caminhos e decisões que colocaram cada um dos times catarinenses na situação atual. Confira:
Técnico foi problema
“A instabilidade do Avaí nesta Série A, em grande parte, foi influenciada pela forma como o treinador Gilson Kleina conduziu o time. Nunca estabeleceu uma base. É verdade que muitas vezes atrapalhado por contusões, mas também por sua falta de convicção: insistiu com Pablo depois desistiu, tentou Rômulo e largou, o mesmo com os atacantes. Além disso, Marquinhos caiu de produção por lesão e a zaga (mal protegida pelo esquema) decepcionou.”
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Miguel Livramento, comentarista da CBN Diário e colunista da Hora SC
Time consistente
“O planejamento foi feito para pontuar mais no turno e poder queimar a gordura. As dificuldades no returno já eram esperadas. A ideia era começar mais acelerado que os demais times. Enquanto os outros montavam a equipe, o Verdão já tinha a base vinda do Estadual, trouxe poucos e pontuais reforços. Acho até que houve certa demora para revalorizar a base. Mas o bom momento ajudará na reta final. Não considero a Chapecoense no grupo de risco pela forma consistente como está jogando.”
Cleiton César, comentarista da RBS TV
Era para ser o melhor
“Sempre se pensa: porque o campeão estadual não conseguiu decolar no Brasileiro? No caso do Figueirense, que tem um ótimo grupo de jogadores, os motivos são claros. Demorou a achar a formação ideal, quando era treinado por Argel Fucks. Depois, ao estabilizar-se, fez uma aposta desastrada na troca de técnico: René Simões não tinha o perfil para o momento. Até recuperar-se com o excelente Hudson Coutinho, pontos preciosos foram perdidos. Mas a esperança é grande!”
Marcos Castiel, editor de esportes do DC
JEC contratou mal
“O principal fato para o baixo rendimento do Joinville foi errar nas contratações. Trouxe cinco ou seis jogadores que estavam parados há muito tempo. Houve, claro, uma melhora com a chegada do João Carlos Maringá ao departamento de Futebol, e de PC Gusmão ao comando técnico. Melhorou o ambiente, que era muito ruim com Adilson Batista. O time reagiu, mas não foi o suficiente. A montagem do grupo foi tão falha, que em muitos jogos o JEC jogou com a base da Série B do ano passado.”
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Nardela, ex-jogador e ídolo do JEC