Giacomo Perini, um remador italiano, perdeu a medalha de bronze nas Paralimpíadas nesta segunda-feira (2). O motivo foi que o atleta esqueceu o celular no barco que usou na prova, o que é proibido pelas regras. O aparelho foi encontrado logo após uma vistoria feita pela organização dos Jogos Paralímpicos.
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O remador italiano Giacomo Perini, disputou a prova do skiff simples PR1 nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, ficando em terceiro lugar e conquistando a medalha de bronze. Logo em seguida ele foi desclassificado por esquecer o celular no barco em que competiu.
Conforme as regras da competição, não é permitido o uso de nenhum tipo de aparelho de comunicação durante a prova. O paratleta, de 28 anos, alegou que o celular não foi usado durante a competição, mostrando até mesmo o telefone ao júri, indicando as últimas ligações e mensagens feitas no dia anterior à prova.
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— Eles não me ‘descobriram’ simplesmente porque eu nunca usei o celular no barco. Dei o telefone ao júri para que eles pudessem ver que a última ligação era da noite anterior, com o psicólogo. As regras não dizem que você não pode trazer o telefone, mas que você não pode se comunicar – argumentou Perini, em declarações a agências internacionais.
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Remador italiano violou artigo do estatuto da Federação Italiana de Remo
De acordo a Federação Internacional de Remo, o remador violou parte do artigo 28 do Estatuto, que proíbe qualquer tipo de comunicação eletroeletrônica durante as provas. A Federação Italiana de Remo chegou a tentar um recurso, que foi rejeitado.
A alternativa, agora, é apelar para uma decisão do Conselho Executivo Mundial de Remo, o que ainda está sendo estudado. De acordo com Matheus Laupman, advogado especialista em Direito Desportivo, a situação é delicada e requer análise minuciosa das regras estatutárias da Federação.
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— O artigo em questão é claro ao proibir o uso de equipamentos eletroeletrônicos para comunicação durante a prova e/ou troca de dados com terceiros. Acontece que o paratleta alega não haver utilizado o aparelho, seja direta, seja indiretamente. Parece ser com base nisso que ele, se pretender contestar a punição contra si imposta, baseará toda a sua defesa perante as autoridades competentes — explica.
O remador italiano ainda pode interpor um recurso à Corte Arbitral do Esporte (TAS/CAS), sediada em Lausanne, na Suíça.
— A decisão proferida pela Corte será definitiva no âmbito esportivo e, se lhe for favorável, poderá restituir a medalha ao italiano — destaca o advogado.
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