Hillary Clinton x Donald Trump: para se tornar presidente dos Estados Unidos um dos dois candidatos precisa alcançar o número mágico de 270 dos 538 delegados no colégio eleitoral. Significa dizer que a votação nos EUA é indireta. O voto não é obrigatório. Deste modo os eleitores de cada Estado depositam em urnas o voto no candidato escolhido. Quem fizer mais votos nas urnas em cada Estado vira o candidato daquela região no colégio eleitoral.

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O peso de cada Estado

Nem todos os Estados têm pesos iguais na eleição dos Estados Unidos. É o censo populacional que define o número de delegados de cada região. A Califórnia, por exemplo, tem população mais de 10 vezes maior do que Connecticut, e portanto tem 55 delegados contra sete do outro Estado. E cada um dos 50 Estados tem um sistema de votação diferente. Em alguns locais, chega-se a demorar 10 minutos para preencher o boletim de voto, e a apuração é manual.

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Ter o maior número de votos populares não significa ser eleito

Em 2000, por exemplo, o democrata Al Gore conquistou 51 milhões de votos, mas quem levou o pleito foi George W. Bush, que chegou à Casa Branca com 550 mil votos a menos. Mesmo com mais votos populares, Gore só conseguiu eleger 266 delegados contra os 271 de Bush no colégio eleitoral. O voto de 25 delegados na Flórida, que levou semanas de contagens e recontagens graças a disputas judiciais, acabou sendo determinante para a vitória democrata. Este ano a Flórida pode ser novamente o fiel da balança.

Até esta segunda-feira, faltando menos de 24 horas para o pleito, a candidata democrata tinha leve vantagem sobre o republicano.

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