Aromaterapia é uma terapia que utiliza óleos essenciais, extraídos de plantas, flores, frutas, raízes, resinas e cascas. A técnica equilibra, harmoniza e promove o bem-estar da saúde física, mental e emocional.

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Atualmente, é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como terapia complementar. Inclusive, é pelo Sistema Único de Saúde (SUS) como uma Política de Práticas Integrativas.

A seguir, a aromaterapeuta Solange Lima explica mais sobre a prática. Confira!

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Objetivo da aromaterapia

Segundo Solange Lima, a aromaterapia é uma prática integrativa que ajuda a equilibrar e harmonizar a saúde física, mental e emocional, oferecendo bem-estar e equilíbrio. Quando aliada a massagem, acupuntura, reiki, psicoterapia ou técnicas energéticas, por exemplo, podem potencializar o efeito dos óleos essenciais e trazer resultados a curto prazo.

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Benefícios da aromaterapia

Alguns benefícios do uso dos essenciais:

  • Ajuda a aliviar as situações de estresse;
  • Combate e agressividade;
  • Gera efeitos calmantes;
  • Ajuda a elevar a autoestima e amor-próprio;
  • Pode melhorar uma relação afetiva, familiar e profissional;
  • Traz equilíbrio emocional e sensação de bem-estar;
  • Ajuda nos estados de ansiedade e depressão;
  • Alivia sintomas de doenças;
  • Ameniza dores crônicas;
  • Melhora na qualidade do sono, trazendo calma e tranquilidade;
  • Contribuição para o funcionamento do sistema imunológico.

“Lembrando que é um trabalho que complementa um meio emocional para o tratamento médico, sobre a causa emocional das doenças”, Le Solange Lima.

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Como são usados ​​os óleos essenciais

Uma das formas de uso dos óleos essenciais é por meio da inalação. A aromaterapia mostra que há ligações entre o olfato e os sentimentos. Ao inalar os aromas, os canais olfativos mandam mensagens diretamente para o sistema límbico, que é a parte do sistema nervoso responsável pelas emoções. Para isso, podem ser usados ​​inaladores nasais, aromatizadores de ambiente, difusores elétricos e ultrassônicos e colares aromáticos pessoais.

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“O olfato é o sentido que está mais ligado às regiões do cérebro envolvidas em emoções e memórias. Solange Lima funções que controlam como funções fisiológicas e comportamento sexual”

Outra maneira de usar os óleos essenciais é por meio da aplicação. No entanto, eles devem ser em forma de cosméticos naturais a base de óleos essenciais e óleos essenciais, como cremes, xampus, cosméticos, produtos faciais, escalda-pés, entre outros.

“Nunca utilize um óleo puro sobre a pele. Por isso, é ter o cuidado ao usar-los apenas diluídos em óleos de precisão, bases neutras de creme hidratante ou álcool de cereais. Somente os aromaterapeutas podem indicar as diluições corretas individuais para um tratamento” , enfatizam a especialista.

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Mulher fazendo inalação de óleos essenciais
A inalação é uma das formas de utilização dos óleos essenciais (Foto: Shutterstock)

Óleos essenciais e memórias

Outra região do cérebro ativado pelo essencial é o hipocampo, importante para a formação das memórias olfativas. Um cheiro pode, por infância ou de memórias de nossa infância ou exemplos que foram boas ou ruínas.

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“Não apagamos memórias, uma vez registradas, elas passarão a fazer parte de nossas vidas, pois estão registradas no cérebro. Aí que podemos trabalhar com o uso das emoções essenciais atreladas a estas memórias. As emoções essenciais são apropriadas para limpar as velhas, que podem estar contaminando nossa memória”, explica Solange Lima.

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Contraindicações da aromaterapia

Solange Lima que origina mesmo sendo uma prática natural , existem contraindicações. Gestantes, crianças e idosos, por exemplo, precisam tomar cuidado com o uso de óleos essenciais. “Como os óleos essenciais são concentrados e, cada um pode ter mais de 200 componentes químicos em sua composição, podem, sim, ter contraindicações diversas, vai depender da individualidade de cada pessoa”, afirma.

O óleo essencial de ylang ylang (flor oriental), por exemplo, que possui um aroma forte e exótico. Por isso, deve servir por quem tem pressão baixa. “Alguns óleos, como o alecrim, não podem ser usados ​​em caso de hipertensão e epilepsia. Por isso, é importante sempre acompanhar o profissional com um aromaterapeuta, que é o mais indicado”, acrescenta um especialista.

História da aromaterapia

O termo ‘aromaterapia’ foi usado pela primeira vez no século XX, por Maurice René Gattefossé , químico francês. Mas, os princípios em que a técnica se baseia, remontam a tempos muito antigos. Há 40.000 aC, os aborígenes australianos já utilizam plantas aromáticas, como a Melaleuca alternifolia (também conhecida como Tea tree), que tem ação antiviral e antibactericida.

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Aromaterapia na Ásia

A Índia é uma das regiões mais ricas em plantas aromáticas. Há mais de 7000 aC, as famosas “águas aromáticas” eram utilizadas na medicina ayurvédica. Na China, há 4500 aC, o Imperador Vermelho Shen Nong redigiu o mais antigo tratado de plantas fitoterapia, em que cita inúmeras aromáticas.

Uso de ervas aromáticas no Egito Antigo

No Egito Antigo, considerado um dos berços da medicina, as plantas aromáticas também foram utilizadas. Na técnica de embalsamento, por exemplo, essências aromáticas e unções alquímicas eram usadas para preservar o corpo de faraós e sacerdotes. Além disso, conhecimentos sobre os usos de plantas e muitos importantes foram registrados em papiros. Inclusive, alguns deles estão expostos no Museu de Leipzig, na Alemanha.

“Cleópatra foi a primeira aromaterapeuta da história, que costumava usar jasmim, patchouli e rosas, com o intuito de seduzir. Conte-se que ela enchia recipientes de águas com pétalas de rosas e depois mergulhando em pombos, os soltos no ambiente e, conforme eles batiam como ambiente, aromatizavam. Desse modo, ela seduzia os homens”, conta a aromaterapeuta Solange Lima.

Solange Lima

Terapeuta integrativa e numeróloga. Trabalha com terapia holística há 10 anos associadas como técnicas naturais: Cromoterapia, Aromaterapia, Reiki para ajudar a aliviar e equilibrar mais as emoções.

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