O livro e a adaptação cinematográfica de É Assim que Acaba, de Colleen Hoover, têm sido alvos de várias polêmicas nos últimos tempos, principalmente devido à maneira como a história retrata relacionamentos abusivos e às escolhas da produção.

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O filme “É Assim que Acaba”, adaptação do romance de Colleen Hoover, foi lançado nos cinemas brasileiros em 8 de agosto de 2024. A produção enfrentou atrasos devido a greves em Hollywood, o que levou ao adiamento de sua estreia, inicialmente prevista para fevereiro de 2024.

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Entenda as polêmicas com “É Assim que Acaba”

Uma das principais críticas ao livro e ao filme é a suposta romantização de um relacionamento abusivo. A história acompanha Lily Bloom, que se envolve com Ryle Kincaid, um neurocirurgião charmoso, mas violento. Críticos, incluindo a organização Domestic Shelters, acusam a trama de normalizar comportamentos tóxicos e de glorificar o personagem abusivo sem oferecer consequências reais para ele, o que gera um debate sobre o impacto da obra em leitores jovens e vulneráveis​.

Além disso, em 2023, Hoover anunciou um livro de colorir inspirado em “É Assim que Acaba”, o que gerou uma onda de reações negativas, já que muitos consideraram inadequado transformar uma história sobre violência doméstica em um produto desse tipo. Após as críticas, a autora reconheceu o erro e cancelou o projeto​.

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Polêmicas envolvendo o filme

A adaptação para o cinema também gerou controvérsias, uma delas envolve o elenco. Blake Lively, que interpreta Lily, tem 36 anos, enquanto a personagem no livro tem 23. Justin Baldoni, que interpreta Ryle, também é mais velho que o personagem original. Essas diferenças de idade incomodaram parte do público, que esperava uma representação mais fiel​.

Outra polêmica foi o marketing do filme, que, segundo críticos, promoveu o longa como uma história romântica, minimizando o aspecto central do abuso. Pôsteres e trailers focavam em momentos felizes entre os protagonistas, sem dar destaque ao tom mais sombrio da trama.

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