A recuperação de pinguins resgatados em Florianópolis tem usado uma técnica diferente. A cromoterapia, que usa cores na cura de doenças ou em favor do equilíbrio corporal, tem sido utilizada nos animais atendidos pela Associação R3 Animal, e tem complementado os procedimentos veterinários tradicionais. Ela, inclusive, foi adotada para o tratamento de um pinguim resgatado na Praia do Campeche durante o Carnaval. As informações são do g1 SC.
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A técnica foi incluída em 2018 nas Práticas Integrativas e Complementares (PICS) do SUS e tem ganhado espaço dentro da veterinária, principalmente por não ser invasiva, segundo o veterinário Rodrigo Castro. De acordo com ele, as cores ajudam a diminuir o estresse dos animais tratados em cativeiro e contribuem no tratamento de doenças diagnosticadas pela equipe.
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Na última semana, durante o Carnaval, a associação resgatou um pinguim-de-Magalhães que encalhou na Praia do Campeche, na capital catarinense. Ao dar entrada na unidade, a equipe percebeu que o animal estava com as penas quebradiças e ressecadas, além de ter uma mancha azul na região do ventre.
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Segundo a equipe, na ocasião, a ave foi hidratada, medicada e alimentada, além de receber a cromoterapia durante a reabilitação.
Apesar dos pinguins não terem a mesma percepção de cores que os humanos, a cromoterapia pode ser utilizada também em animais cegos.
— Têm receptores na pele também — explica o veterinário.
Castro explica que, enquanto o vermelho ajuda a estimular a circulação sanguínea, o amarelo pode ser eficaz em problemas digestivos, potencializando os tratamentos tradicionais, que não deixam de ser realizados nos animais internados na unidade.
Já em aves que estão sentido dor, o veterinário conta que as cores promovem relaxamento e analgesia, como o azul índigo. O verde “garante equilíbrio” e “melhora o sistema imunológico”. As setes cores do arco-íris podem ser utilizadas.
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— É importante conhecer o quadro clinico do animal. Se ele estiver convulsionando, por exemplo, não dá para colocar uma cor estimulante — pontua.
O PMP-BS é uma atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal, conduzido pelo Ibama, das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural na Bacia de Santos.
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