Está lá intacta a altivez de um país que escreveu sua própria história. Estão lá a serenidade, a contemplação e um tempo sem pressa, como se os anos 50 não tivessem acabado. Estão lá a dificuldade material e a vigilância do regime. Estão lá os altos índices de educação e saúde não alcançados pela maioria dos países. Está lá um profundo desejo de conexão com o mundo. Estão lá a musicalidade e o calor humano. Estão lá o cubano e o turista no mesmo espaço e entre abismos econômicos. Estão lá, lado a lado, a esperança nos avanços e o medo dos retrocessos nas mudanças que começam. Aqui, um recorte de um mês de experiência nessa terra calorosa. Aqui, San Antonio de los Baños e Havana.
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Julho de 2016.
