Todos os dias, a equipe de editores responsável pela capa do DC impresso enfrenta um desafio: como produzir uma primeira página relevante e atraente, indo além do relato noticioso numa era em que os meios eletrônicos chegam mais rápido e com mais alcance? Ao longo da Copa do Mundo, este dilema se tornou ainda mais desafiador porque, na maioria das vezes, o público já havia assistido às partidas e ao noticiário pós-jogo. Bastidores, opiniões, tudo já divulgado à exaustão. Pouca coisa é novidade no dia seguinte.

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A saída passa por interpretar. Para fazer sentido a um leitor superinformado, a capa impressa precisa traduzir, ser a síntese do sentimento compartilhado pelos leitores, que no fundo são torcedores e como tal veem a Copa. Não faz sentido hoje em dia um jornal chegar às mãos do leitor apenas com notícias do dia anterior, já conhecidas e digeridas. Além da interpretação, elementos indispensáveis de uma capa também precisam estar presentes, como relevância, impacto, criatividade e ousadia gráfica.

Por integrar o time, não sou a pessoa mais isenta para afirmar se fomos bem-sucedidos ou não. O fato é que algumas capas publicadas pelo DC ao longo da Copa tiveram um alcance além do imaginado. A capa sobre a eliminação da Seleção, com a manchete “Como explicar”, arrancou do designer Jeff Goertzen o seguinte comentário em sua página no Facebook: “Suponho que esse foi o sentimento do Brasil”. Com trabalhos publicados em mais de cem jornais em 40 países, tendo conquistado os grandess prêmios mundiais de design em jornal, a opinião de Goertzen nos orgulha.

Nem sempre arrancamos reações unânimes ao longo da Copa. Ao lado dos elogios também vieram críticas. E como o nosso melhor juiz é e sempre será você, leitor, selecionamos no link acima as capas que mais repercutiram até agora (afinal, mesmo sem o Brasil na final, o Mundial ainda não acabou) e colocamos no www.diario.com.br para votação: qual o agradou mais?

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