A busca pelo dinheiro é uma obsessão local e global. Medidas em curso no planeta, por conta do dinheiro, estão andando na direção de colocar recursos públicos à disposição de instituições financeiras (Fundo Monetário Internacional/FMI e Bancos Multilaterais de Desenvolvimento/ MDBs). Ora, isso ficou muito claro na Declaração de Londres, pois o G20 escreveu: 1) O mundo se defronta com o maior desafio da economia mundial nos tempos modernos. A crise se aprofundou desde a reunião de Washington e afeta a vida das pessoas em todos os países, razão pela qual todos devem unir-se para a resolução da problemática. 2) A prosperidade é indivisível. O crescimento para ser sustentável deve ser partilhado. O plano global de recuperação deve ter no seu âmago as necessidades e os empregos das famílias nos países, assegurando os interesses delas atualmente e das gerações futuras.

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O único fundamento seguro para uma globalização sustentável e crescente prosperidade para todos é uma economia mundial baseada nos princípios de mercado – regulação efetiva e fortes instituições globais, A partir daí, houve compromissos: restaurar confiança, crescimento e emprego. O sistema financeiro deve restaurar financiamentos, reconstruindo a confiança. Construir uma recuperação inclusiva, verde e sustentável. Disponibilizar dinheiro para programa de U$ 1,1 trilhão com objetivo de sustentar a restauração do crédito, crescimento e empregos na economia global. Expansão do PIB planetário em 4%.

Entre outros deveres. Neste instante, cabe a questão: a quantas andam estas ações, ou, de lá para cá o que foi feito? Efetivamente, nunca John Maynard Keynes foi tão presente quanto nas soluções globais. Todos à reflexão.