“As cidades vieram pela vontade humana, desde o primeiro bater de martelo ou a primeira mão de terra a transformar” (Alcides Abreu). As instituições geradas pelo Estado objetivando o desenvolvimento com crescimento econômico precisam ser repensadas, reestruturadas e redimensionadas. Há muito que se fala de desenvolvimento (investimento/crédito) com crescimento econômico (PIB), por meio de relatórios panorâmicos, dentre eles: energia, alimentação/agricultura, água, saúde, gênero, economia, emprego, meio ambiente.

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Entretanto, não há relatório abrangente que: a) reúna as avaliações de todos os setores; b) forneça aos formuladores da política local e global análises de sinergias e compensações entre os diversos aspectos do desenvolvimento com crescimento econômico; c) identifique tanto áreas de oportunidades quanto pontos de inflexão perigosos; e d) forneça subsídios para as áreas de ação em toda a agenda de desenvolvimento com crescimento econômico.

Um novo olhar nas instituições geradas pelo Estado urge para que avalie a condição dos principais indicadores econômicos, sociais e ambientais com base no conhecimento da última geração nos setores relevantes, mediante cooperação científica. Devido à velocidade de mudança na ciência, inovar é preciso. Um sinal da indigência das eleições é a escassez de propostas ousadas sobre como um governo (nos três níveis) pode ser indutor de desenvolvimento com crescimento econômico, estimulando o empreendedorismo dos jovens adultos, considerando que 42,5% da população têm 26 anos ou mais.

Para desfrutar da inovação, não há outro caminho para ação de governo senão perceber que nas cidades há mercado. Se não for assim, melhor deixar a inovação para lá e nos contentarmos com as “novidades”.

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