Agricultores e profissionais da agronomia enfrentam diariamente, e cada vez mais, o desafio de aumentar a produção e a produtividade no campo, buscando oferecer aos consumidores alimentos mais saudáveis, sem perder o foco no desenvolvimento sustentável e na preservação ambiental – um desafio aos profissionais e à profissão. Em contextos que foram se alterando rapidamente, há mais de 200 anos, os engenheiros agrônomos são diretamente responsáveis pela alimentação de milhões de brasileiros.
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Neste domingo, dia 12, data em que se comemora a regulamentação da profissão, o Sindicato de Engenheiros Agrônomos de Santa Catarina (Seagro-SC) parabeniza a categoria, que conta com mais de 70 mil profissionais no país e mais de 5 mil em Santa Catarina, mas entende que é necessário mais para enfrentar os grandes desafios de manter abastecida a mesa do consumidor. Ainda há, no mundo, milhões de pessoas sem alimento. Nossos profissionais ainda têm muito com o que se preocupar, apurar discussões sobre o Código Florestal, ainda não totalmente implantado e faltando regulamentações em alguns processos, o uso indiscriminado de agrotóxicos – uma preocupação, aumentar a produção na agricultura familiar com produção integrada e a produção orgânica. Nossos números são bastante otimistas.
O Brasil atingiu um recorde na produção de grãos na safra 2013/2014, com um aumento de 3,6% sobre a safra anterior, de 188,65 milhões de toneladas. Temos cada vez produzido mais com menos espaço – um mérito brasileiro e tecnológico. Neste cenário, Santa Catarina apresenta boas notícias, que vêm da terra: a agricultura familiar e o agronegócio respondem por mais de 30% do PIB catarinense, mas não vem tendo o apoio necessário dos governantes.
Secas e enchentes, crises como as da suinocultura, avicultura e fruticultura são enfrentadas pontualmente e de forma paliativa ano após ano. Existe um evidente descaso com o serviço público agrícola catarinense.
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