A utilização da tecnologia solar para gerar energia elétrica no local onde é consumida impacta diretamente no balanço entre a capacidade de geração do país e a necessidade de consumo.
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Após a realização do primeiro leilão de energias renováveis do Brasil, previsto para 31 de outubro, o uso de energia elétrica limpa e renovável será uma realidade acessível à população – e esse fator é uma das soluções para as recorrentes quedas de energia elétrica que assolam Florianópolis durante a temporada de verão. Além de ser a alternativa para a alta da energia proveniente de matriz hidrelétrica e termelétrica.
Os projetos de energia solar fotovoltaica que forem aprovados após o leilão começam a ser executados no início de 2017. A partir daí, com a diminuição dos impostos para a produção das placas fotovoltaicas em solo brasileiro, haverá também a redução do custo de instalação do sistema pelo consumidor em geral.
Atualmente, o mercado catarinense já sinaliza soluções para essa demanda, com empresas que viabilizam de forma acessível a instalação do sistema fotovoltaico em residências. O BNDES já disponibiliza linhas de crédito específicas para quem quer investir no setor de energias renováveis.
O retorno do investimento varia de seis a 10 anos, mas, onde a radiação solar é maior e a taxa de energia é maior, o retorno é mais rápido. As placas solares têm vida útil superior a 35 anos e exigem pouca manutenção, porque não usam motores nem recursos mecânicos de movimento. A expectativa é que os custos diminuam com o crescimento do mercado.
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