As enfermeiras Maria Aparecida Molina e Sônia Marconi são autoras de um artigo científico intitulado Mudanças nos relacionamentos com os amigos, cônjuge e família após o diagnóstico de câncer na mulher.
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Com base em várias entrevistas, elas concluíram que o processo de vivenciar uma doença grave em alguma fase da vida está permeado de alterações significativas no cotidiano.
Esse fato não ocorre somente com quem adoece, mas se estende a todos os membros envolvidos no contexto familiar e até social. O fortalecimento dos laços familiares é muito importante para amenizar o sofrimento nos momentos em que o doente mais precisa.
Geralmente, quando a mulher está doente, percebe-se que relacionamentos com a família de origem se tornam mais consolidados, constituindo fonte de apoio, segurança e estabilidade emocional para a maioria das pacientes.
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– Ao se descobrir acometida por uma doença cuja possibilidade de morte se torna algo concreto a mulher passa a vivenciar uma inversão em seu papel: de pessoa cuidadora a um ser cuidado – afirma Maria Aparecida.