A energia solar já é a segunda maior fonte de geração de energia elétrica no país, ultrapassando a eólica. De acordo com dados divulgados pelo Ministério de Minas e Energia, no final de fevereiro deste ano a capacidade de geração solar atingiu a marca de 26 GW (Gigawatt), o que representou um aumento de 1 GW em relação à capacidade eólica, de 25 GW.
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Além deste importante marco nacional, o Brasil atingiu outro recorde internacional. Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o país entrou pela primeira vez na lista dos dez países com maior potência instalada acumulada de energia solar fotovoltaica, assumindo a oitava colocação no ranking internacional.
Dentre os fatores que contribuíram para o aumento da capacidade instalada de energia solar, destacam-se a queda nos preços das placas solares e do frete internacional, juntamente com a desvalorização do dólar e a expectativa de mudanças na legislação para 2023. Na modalidade de geração própria (geração distribuída), a redução nos preços tornou a aquisição do sistema fotovoltaico um desejo para todas as classes sociais, uma vez que as despesas com a conta de luz pesam mais no orçamento dessas famílias, algo que antes era restrito apenas às famílias de alta renda. Além disso, a energia solar é uma das fontes mais acessíveis em termos de facilidade de conexão ao sistema elétrico. Em alguns casos, os sistemas são instalados em menos de 30 dias após a compra.
Enquanto as turbinas eólicas requerem ventos fortes e constantes para gerar energia, o que geralmente não acontece em áreas urbanas, os painéis solares podem gerar energia mesmo nos dias com baixa irradiação solar. Além disso, um sistema solar tem custo de investimento (Capex) mais baixo que um sistema eólico.
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Segundo Marcio Osli, diretor da unidade de energia solar da Intelbras, empresa brasileira desenvolvedora de tecnologias com 47 anos de história, o principal benefício para o consumidor do uso da energia solar é a possibilidade de reduzir os custos com a conta de luz a médio e longo prazo. — Atualmente o sistema fotovoltaico é mais acessível que no passado e uma ótima opção de investimento para reduzir os valores pagos à concessionária de energia elétrica, que tem cobrado tarifas cada vez mais altas, especialmente devido à crise hídrica — explica o executivo.
Com a queda nos preços dos sistemas fotovoltaico e o aumento das tarifas de energia elétrica nos últimos anos, houve um aumento na demanda por sistemas solares no Brasil. Segundo dados disponibilizados pela Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica, o Brasil atingiu uma capacidade instalada de energia solar no segmento de Geração Distribuída superior a 7,5 GW no ano passado. Esse número é resultado da venda de mais de 769 mil sistemas geradores que foram instalados em telhados de residências e comércios em todo o país, representando um crescimento próximo de 70% em comparação ao ano de 2021.
Expectativas para 2023
O início de 2023 foi marcado pela entrada em vigor de novas regras do Sistema de Compensação de Energia Elétrica estabelecidas na Lei 14.300/2022. A Lei 14.300/22, também conhecida como Marco Legal da Geração Distribuída (GD), foi um grande avanço para todo o setor de energia solar, visto que desde 2012, o setor era regido apenas por uma resolução (REN 482/2012) e não existia uma lei para trazer segurança jurídica para o setor. Com a Lei 14.300/22, os investidores agora têm previsibilidade a curto e longo prazo das regras aplicáveis a GD.
De acordo com Marcio Osli, as expectativas para o setor em 2023 são as melhores. — Acreditamos que a energia solar deva continuar crescendo em ritmo acelerado no Brasil, principalmente devido à queda nos preços e pelo alto nível de irradiação solar que temos no país. É importante lembrar que, para o consumidor, gerar sua própria energia pode representar uma economia superior a 90% na conta de luz, e o tempo de retorno do investimento é muito rápido, entre 3 a 5 anos, enquanto a vida útil do sistema ultrapassa os 30 anos — destaca Osli.
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Reforço na infraestrutura
Outro ponto a ser considerado a favor da ampliação do uso de energia solar no Brasil é a possibilidade de universalização do acesso à energia elétrica, já que ainda há no país áreas remotas que não têm infraestrutura elétrica adequada. Nessas regiões, muitas comunidades dependem de geradores a diesel para terem acesso à eletricidade, os quais representam altos custos, são poluentes e ainda têm o inconveniente de não funcionarem de forma constante. Essas condições precárias afetam a qualidade de vida das pessoas, que ficam impossibilitadas de armazenar alimentos, remédios ou realizar atividades noturnas.
Para atenuar o problema, a Intelbras, em parceria com a Energisa, aderiu ao programa Mais Luz para a Amazônia (MLA), que disponibiliza energia elétrica para mais de 1.300 famílias em regiões isoladas do Acre. — A energia solar é uma excelente alternativa para melhorar as condições de vida de milhares de famílias que residem em locais remotos. Com acesso constante a uma fonte de energia elétrica limpa e renovável, é possível elevar o padrão de vida dessas famílias, o que é essencial para o desenvolvimento socioeconômico dessas comunidades — finaliza o executivo.
Sobre a Intelbras
É uma empresa brasileira de capital aberto (INTB3) com 47 anos de história, referência em todo o Brasil nos segmentos de segurança, comunicação e energia e está presente em cerca de 98% dos municípios com potencial de consumo de eletroeletrônicos no país através de seus distribuidores e revendedores. Com a cultura de inovação presente em seu DNA, a Intelbras atua com o propósito de tornar a tecnologia acessível para melhorar e simplificar a vida das pessoas. O portfólio inclui soluções de alta tecnologia e inteligência artificial que permitem diversas aplicações em empresas, condomínios, residências, agronegócio, cidades, entre outros segmentos de negócio.
Com mais de 5 mil colaboradores, a Intelbras está entre as melhores empresas para se trabalhar no Brasil há dezenove anos. É reconhecida como marca de alto renome, importante selo concedido pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) a marcas que tenham alcançado um patamar de grande reconhecimento e reputação positiva no mercado. Atualmente tem cinco unidades no país, distribuídas pelos municípios de São José/SC (duas, incluindo a matriz), Santa Rita do Sapucaí, Manaus/AM, Jaboatão dos Guararapes/PE, além de uma em construção em Tubarão/SC, e exporta para diversos países da América Latina.
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