Encontro de campeões

Joinville e Criciúma já fizeram algumas decisões de campeonato. Um jogo forte, que chegam a chamar de clássico. O saudoso Mauro Bley, notável desportista joinvilense, do alto do seu espírito gozador, costumava me dizer: “Quando estamos mal tecnicamente, é só chamar o Criciúma. Reabilitação certa.” Nunca entendi assim, afinal, jogo de cachorro grande não pode servir como parâmetro de reabilitação. O JEC vem de duas derrotas: uma para o Marcílio Dias e outra para o Internacional, de Porto Alegre. Se vivo fosse, Bley me diria na entrada do estádio: “É hoje!” Contrato de risco De um lado Abel Ribeiro, campeão estadual pelo Figueirense, mas que ainda não conseguiu se firmar definitivamente como técnico. Talvez pelo fato de ser considerado prata da casa é permanentemente questionado. Tipo do profissional que precisa estar vencendo todas. Hoje, no JEC, tem nas mãos um time relativamente forte, porém com problemas de criatividade. Segundo os bastidores, o jogo de hoje coloca seu emprego em risco. Armador Gonzaga Milioli é tido como disciplinador e o maior revelador de atletas do Estado. Tem fama de retranqueiro. Na verdade, é o técnico que melhor arma o time para jogar fora de casa. Só sai para o jogo na certeza de que pode atingir o alvo. A exemplo de Abel, Gonzaga também já foi campeão Estadual, dirigindo Avaí e Criciúma. Arbitragem A semana foi triste em se tratando de arbitragem. Roga-se ao Sr. Oscar Roberto Godoy que pelo menos não seja prepotente como nas vezes anteriores. É bom que saiba que até agora suas atuações não acrescentaram nada ao que temos por aqui. Resta-nos torcer… Revelação? Quando chegou em Recife, foi motivo de gozação. As coisas mudaram. O atacante Kuki já é um dos personagens positivos do Campeonato Pernambucano. Quinta à noite fez mais um pelo Náutico. Está revertendo o quadro. Sugestão O Clube Brasil vai se reunir com a TV Globo e a CBF e sugerir uma fórmula para o Brasileiro de 2001. Seriam 24 clubes na Série A e outros 24 na Série B, como foi em 1999. Sabem quem pediu para que o Clube Brasil encaminhase essa proposta? O Flamengo. Por quê? Porque assim o rival Fluminense, junto com o Bahia, ficariam na Série B. É mole? Reforço Uma contratação que pode ajudar a recuperar o Verdão de Chapecó. Grizzo, jogador de grande habilidade e visão de jogo, 35 anos de idade, está chegando para recolocar a Chapecoense em seu devido lugar. Torço por ele.