O sucesso que o Encontro das Ruas fez, nas edições anteriores do Festival de Dança, foi incontestável. E, em 2010, o evento ganhou mais espaço. O que antes eram dois dias, na 28ª edição serão quatro dias de evento focado na cultura hip-hop.
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O Encontro das Ruas completa este ano a quinta edição, integrado por quatro elementos – dança (batalha de b.boys), rimas (batalhas de MC?s), som (apresentação de DJ?s) e a arte do grafite. O evento começa nesta quinta, com uma oficina de grafite.
Um debate com o tema “A sobrevivência da arte urbana” pretende abordar casos de pessoas que sobrevivem a partir dos elementos da cultura das ruas. Entre os debatedores estão Frank Ejara e Marcelinho Back Spin (dança urbana), Emicida (rimas na cultura Hip -hop), Binho Ribeiro e Trampo (grafite) e Gleici Érica, presidente da AAPLAJ (Associação dos Artistas Plásticos de Joinville). O bate-papo será nesta sexta, às 19 horas.
Haverá nesta quinta e nesta sexta aulas teóricas e práticas na oficina de grafite, no Centreventos Cau Hansen e já está com as vagas esgotadas. Já do lado de fora, será realizada a Mostra de Grafite, com a participação de dez grafiteiros convidados, vindos de São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Bahia e Minas Geiras, além dos cinco grafiteiros selecionados no site do Festival de Dança, com direito a pintura de muros do Centreventos nos dias 24 e 25.
Dois desses escolhidos são de Joinville. Wendel Pena, 24 anos, foi um deles. O outro joinvilense é o estudante de design Paulo Agostini, 22 anos.
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Paulo conta que conhece o grafite há três anos, por meio de um amigo que também é apaixonado pela coisa. No começo, o estudante fazia suas criações com pincel e ainda amadurecia suas ideias sobre o que é o grafite e o que significa projetar sua concepção de mundo nos muros.
– Assim, minhas técnicas foram evoluindo e acabei me atendo às críticas ao homem e ao meio que ele vive -, explica Paulo.