A Polícia Civil investiga os envolvidos em um crime que havia deixado de ser comum nos últimos meses. O objetivo é saber quem instalou os equipamentos em sete caixas eletrônicos do Banco do Brasil e do Itaú em Ingleses e Jurerê apreendidos pela Polícia Militar, na segunda-feira. Os dispositivos, de acordo com a PM, fazem cópia dos dados de cartões magnéticos, conhecidos como “chupa-cabras” e prendem os envelopes de depósitos com barbantes, numa ação chamada de “pesca”. Ninguém foi preso até o momento.

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Foram recolhidos quatro envelopes que somam R$ 2.170 e seriam levados pelos criminosos depois que os clientes saíssem das agências do Itaú. Segundo a PM, os barbantes eram instalados dentro das aberturas para depósito de envelopes nos caixas. O consumidor, pensando que tudo estava certo, ia embora, mas o envelope era retido pela quadrilha.

O caso teria sido descoberto por um cliente que se cortou ao tentar tirar os “pescadores” em um dos terminais e ligou para a PM para informar que estava percebendo algo estranho no caixa.

Os militares também investigaram os equipamentos do Banco do Brasil que ficam perto do Itaú, na desconfiança de que o crime também ocorresse ali.

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No entanto, o esquema usado no Banco do Brasil era o conhecido “chupa-cabra”, que clona os dados dos cartões de clientes quando tentavam movimentar a conta pelo caixa eletrônico.

A ação foi nas máquinas que ficam no Open Shopping, em Jurerê, e na Rua Dom João Becker, no bairro dos Ingleses. Apesar das pistas colhidas pela Polícia Civil, o caso segue sendo investigado sem informações sobre a identidade dos criminosos.