A Polícia encontrou por volta das 14h45min desta sexta-feira o jovem supostamente sequestrado na casa da família nesta manhã no Bairro Ingleses, Norte da Ilha, em Florianópolis. O garoto foi achado próximo ao Travessão, região onde o carro havia sido abandonado mais cedo.
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Por volta das 15h, familiares estavam na delegacia para mais esclarecimentos. Segundo informações preliminares dos policiais que estavam na operação, o jovem foi encontrado na casa de um amigo, no bairro Rio Vermelho. Tanto familiares do adolescente mantido refém como também a família do amigo onde ele foi encontrado, estão na delegacia prestando depoimentos.
O garoto que foi levado como refém, estava em casa, na manhã desta sexta-feira, na Rua Dom João Becker, principal rua do bairro, quando o assalto seguido de sequestro aconteceu. Era o último dia de aula, mas, embora tenha acordado cedo, ele preferiu não ir à escola.
Por volta de 7h30min, a residência foi invadida pelos assaltantes, que entraram pela porta dos fundos, que estava aberta. Ao anunciar o assalto e pedir por dinheiro, a dupla amarrou a empregada e agrediu a mãe do proprietário com coronhadas. O filho dele, de 16 anos, acabou levado. A família é dona de uma das mais conhecidas pousadas dos Ingleses.
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– A família está muito abalada. A avó do jovem está com o corpo cheio de hematomas, mas passa bem. O problema maior é o choque que ela levou – conta o tio da vítima, Jorge Luis da Silva.
A dupla fugiu minutos depois com a caminhonete Tucson da família e R$ 13 mil, que eles haviam recebido de alguns aluguéis na noite anterior. Segundo o proprietário da casa, que preferiu não ser identificado, o filho dele foi arrastado pelo pescoço até o veículo. Ao colocarem o jovem dentro do carro, a dupla fugiu em alta velocidade, fazendo manobras perigosas pelo caminho e quase atingindo outros pedestres.
Cerca de uma hora depois do assalto, a Tucson foi encontrada abandonada dentro de um condomínio de casas no Rio Vermelho, bairro vizinho. Pedreiros que trabalham no local teriam visto o veículo entrando em alta velocidade no local – não há portão protegendo o loteamento – e seguindo em direção aos fundos dele. Em seguida, três pessoas teriam saído da caminhonete e fugido a pé pelo mato que faz limite com as dunas da Praia do Moçambique.
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