Um professor da Universidade de Hong Kong foi acusado de assassinato, nesta quarta-feira (29), depois que a Polícia encontrou o corpo em decomposição de sua mulher escondido dentro de uma maleta em seu escritório.

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Os policiais descobriram o corpo da mulher e um cabo de energia ao redor de seu pescoço, escondido em uma maleta no escritório do professor universitário Cheung Kie-chung, de 53 anos.

O acadêmico, que vai comparecer amanhã perante a Justiça, disse inicialmente aos investigadores que teve uma discussão com sua mulher na noite de 20 de agosto pela limpeza dos banheiros de casa. Depois disso, relatou, ela saiu e não retornou. O marido denunciou seu desaparecimento três dias depois.

As primeiras suspeitas dos investigadores surgiram, após a análise das gravações das câmeras de segurança, que revelaram que a mulher do professor não havia saído de casa na noite em que ele alegou seu desaparecimento.

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Além disso, vê-se nas imagens o professor Cheung saindo com uma grande caixa de madeira.

Na terça à tarde, a Polícia inspecionou seu escritório, que fica a cinco minutos de carro da casa que ele dividia com a mulher e com os dois filhos.

O policial Law Kwok-hoi contou aos jornalistas que, durante a batida no escritório, viram “que gotejava sangue da maleta e cheirava mal”.

Segundo a Polícia, a vítima foi, provavelmente, estrangulada, mas ainda será preciso esperar a análise dos legistas para confirmar as causas da morte.

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Este caso surge uma semana depois do início do julgamento de um médico anestesista de Hong Kong acusado de matar a esposa – que se negava a conceder o divórcio – e sua filha com uma bola de pilates inflada com monóxido de carbono dentro de seu carro.

Em 2016, o banqueiro britânico Rurik Jutting foi sentenciado à prisão perpétua por ter assassinado duas mulheres indonésias em Hong Kong e guardado um dos corpos em uma mala em sua varanda.

No ano anterior, outro morador dessa cidade foi preso por ter assassinado e esquartejado os pais. Ele guardou os pedaços dos corpos no congelador.

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* AFP