Nazareno Malegarie já está no Ceará. O lutador argentino e radicado em Florianópolis partiu para o Nordeste com uma missão importante: retomar as vitórias no MMA. E escolheu o AFC 34 como palco de seu desafio. O Aspera Fighting Championship, com transmissão ao vivo pelo Esporte Interativo, é um dos eventos que mais cresce no país.
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A luta está no card programado para amanhã, a partir das 21h. Malegarie, conhecido como El Tigre, tem passagens importantes na carreira, com lutas ferozes no Jiu-Jitsu, no Bellator e excelente participação no TUF Brasil 4.
O atleta do Team Tavares, da Capital, vem de derrota no UFC 191, em 2015, e por este motivo promete dar o máximo no desafio contra o casca-grossa Iramar Frota, nome local e que terá apoio da torcida, na primeira vez que o evento ocorre no Ceará, em Limoeiro do Norte. Confira o bate-papo com Malegarie, que veio à redação do DC para participar do DC Esportes, em conjunto com a TV COM.
Os seus fãs em SC o consideram um local…
Sou um argentino manezinho (risos). Na realidade, nasci na Argentina, mas mais da metade da minha vida passei no Brasil. Vim para cá com 14 anos, estou com 29, então o tempo que moro aqui, em Ponta das Canas, me fez amar esta terra.
Como foi lutar em Las Vegas, pelo UFC, em setembro de 2015? E a espera desde então para voltar a lutar?
Foi um sonho. A derrota foi por decisão dividida. Foi uma experiência incrível porque meu pai foi lutador de boxe e levá-lo a Las Vegas foi mágico. Quando eu luto não faço isso só por mim, faço pela minha família, fico até arrepiado e emocionado quando falo deste assunto. Mas a espera para voltar a lutar é muito sofrida. São oito meses sem lutar, chega um momento que buscar motivação é um desafio. Mas quando surgiu este combate, mergulhei na preparação com muita vontade.
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E a importância do Team Tavares para você?
O Thiago Tavares retornou dos treinos na Tailândia e foi muito importante para mim. Além de ser um amigo, um treinador, é também um psicólogo. Estou muito feliz com tudo que está acontecendo e muito bem preparado. É importante para meu futuro emplacar umas três, quatro vitórias para voltar forte ao cenário. Encaro esse desafio como se fosse o último da minha vida. Depois, quem sabe, um Bellator ou um UFC.
E o desafio deste final de semana, no Ceará, na casa do adversário? Chegar no peso não está sendo fácil, né?
Já aconteceu de eu lutar na Argentina, com o público todo ao meu favor e foi muito bom, dá uma energia importante. Mas estou bem preparado, estudei o adversário, é do muay thai, duríssimo. É bom levar para o chão a luta, mas se tiver que trocar com ele em pé estou bem preparado, meu nível de trocação está forte. O peso, de toda a preparação, é o mais complicado. Gosto muito de comer massa, pizza, nhoque. Mas tem que regular tudo, franguinho cozido, salada (risos).