Pelo menos até dezembro deste ano, João Afonso defenderá a Chapecoense. Terá, pelo time catarinense, a chance que não apareceu no Inter de Diego Aguirre. Ainda assim, já de malas prontas, ouviu o pedido do técnico uruguaio para não sair:

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– Aguirre veio conversar comigo, que não queria que eu fosse e que apareceria a oportunidade. Mas eu não posso esperar. O tempo vai passando, vai passando… – disse o jogador, direto de Chapecó, por telefone.

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O desejo de ser emprestado partiu do próprio volante que integrava o grupo principal do Inter desde o segundo semestre de 2013. Meio a contragosto da mãe, o guri de 20 anos e com contrato até dezembro de 2017 pedia à direção colorada que o cedesse para outro clube. Quando soube do interesse da Chapecoense, João Afonso procurou se informar sobre o clube.

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As tratativas com a Chapecoense aconteceram antes dos dois Gre-Nais da final do Gauchão. Não viajou antes porque teria de ser opção para Aguirre, caso precisasse.

Chegou a Santa Catarina na madrugada de segunda e, nesta quinta, fez o primeiro treino com bola e o grupo. Uma primeira conversa com o técnico Vinícius Eutrópio já animou o volante:

– Ele me falou que, entre dois nomes, escolheu o meu. Não chego à frente de ninguém, mas é importante.

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João Afonso poderá disputar o Brasileirão e a Copa do Brasil – na quarta, a Chapecoense venceu o Sport por 2 a 0 pela Copa do Brasil. Não poderá atuar quando o confronto for contra o Inter.

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Coincidentemente, na semana que em que o volante deixou o Beira-Rio, Diego Aguirre busca na base a solução para a posição na estreia do Brasileirão. Situação que não faz João Afonso se arrepender da escolha pela Chapecoense:

– Espero que o Inter se arrependa – responde, entre risadas.

Como missão, o volante quer mudar o discurso de que a Chape “luta a cada jogo para não cair”. Projeta comemorar “um algo a mais” em dezembro e se for para voltar para o Beira-Rio, que seja por cima:

– Eu estava apagado. Se voltar, que seja com maior visibilidade.

* ZHESPORTES