Para diminuir as longas filas no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, as empresas vão ter de oferecer mais balcões de check-in para os passageiros. Em voos domésticos (geralmente com menos de 200 pessoas), pelo menos quatro balcões terão de estar obrigatoriamente abertos.

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Nos embarques internacionais, as companhias serão obrigadas a ter entre seis a 10 balcões por voo. A determinação é da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e entrará em vigor em março.

A medida é uma tentativa de atender aos requisitos mínimos de conforto estabelecidos pela Associação Internacional dos Transportes Aéreos (Iata, na sigla em inglês), que planeja transformar Cumbica em um aeroporto categoria “C” – a qualidade do aeroporto é avaliada atualmente entre “D” e “E”. As companhias hoje oferecem a quantidade de balcões que julgam necessária no atendimento de cada voo.

Para o Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea), ter quatro posições de check-in à disposição só é factível para empresas pequenas, que operam um voo por vez.

– Imagine uma empresa como a TAM, que atende diversos voos nacionais e internacionais ao mesmo tempo. Como é que vai fazer? – pergunta o diretor técnico da entidade, Ronaldo Jenkins.

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Para Robson Bertolossi, presidente da Junta de Representantes das Companhias Aéreas Internacionais, é preciso resolver antes o problema de espaço nos aeroportos. Segundo ele, “hoje falta lugar para passageiro, para check-in, para tudo”.