O computador é item indispensável na grande maioria das empresas. Esse protagonismo, porém, também traz uma necessidade: a da contratação de profissionais que saibam resolver possíveis problemas nas máquinas, em softwares e programas. Neste contexto, o campo de atuação do técnico de Tecnologia da Informação ( TI) ultrapassa os limites das empresas de tecnologia e chega a outros segmentos, que, dependendo de porte e complexidade, têm setores de TI próprios.
Continua depois da publicidade
Rogério Pereira, diretor de operações da Sr. Computador – franquia especializada na manutenção de computadores e venda de produtos de tecnologia -, afirma que em média um parque de 50 máquinas já justifica a presença de um técnico próprio.
– Este número depende muito do tipo do segmento da empresa, da qualidade e da idade dos equipamentos. Quanto mais complexo for o segmento, menos máquinas justificam a presença de um técnico. Quanto mais velhas ou menor qualidade tiverem as máquinas, maior será a demanda de serviços – explica.
Hoje em dia, nenhum setor da empresa escapa da necessidade de ter técnicos de TI. Pereira cita o exemplo do departamento de faturamento e contabilidade. Com a nota fiscal eletrônica, a integração do setor com a equipe de TI tende a ser ainda maior. Para os que optam pelo serviço terceirizado, o especialista diz que o ideal é realizar uma visita por máquina a cada mês. Significa que uma empresa que tem 10 computadores, por exemplo, é indicado um pacote com 10 visitas em um mês.
Continua depois da publicidade
Há cinco anos, Marcus Vinicius Costa percebeu a expansão do mercado. Funcionário da Santa Fé Veículos em Florianópolis, ele foi convidado para assumir a gerência de TI da empresa e desenvolver um trabalho inovador.
– Havia uma crise mundial e a empresa optou por não ter mais o serviço de TI terceirizado. Foi um corte de despesas que deu maior praticidade ao processo – diz Costa. O setor de TI da Santa Fé é responsável por administrar e criar softwares e fazer a manutenção de aproximadamente 400 máquinas e hardwares. Atualmente, Costa lidera uma equipe de três profissionais.
O vice-presidente da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia ( Acate), Everton Gubert, diz que a demanda por esses profissionais é crescente. Hoje, o setor de TI emprega diretamente 20 mil pessoas no Estado.
Continua depois da publicidade
– Mesmo não sendo empresas de tecnologia, elas precisam de profissionais na área.
>>>Fique por dentro
O que faz o técnico de TI
O profissional que atua na área realiza atividades técnicas no desenvolvimento, dá suporte aos sistemas de informação e apresenta soluções tecnológicas em diversos módulos. Instala e customiza softwares, implanta e administra sistemas e atualiza bancos de dados e rotinas de segurança.
Dados do setor em SC
20 mil empregos diretos
1,8 mil empresas atuando na área de Tecnologia da Informação
2.730 postos de trabalho abertos em empresas do Estado até 2015
Fonte: Catho e Acate