Empresas localizadas em áreas inundadas do Rio Grande do Sul representam cerca de 8% do emprego formal do Estado, conforme um estudo do Banco Central, divulgado no jornal O Globo nesta terça-feira (11).

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A análise foi feita pelo técnico Rodrigo de Sá, do Departamento Econômico do Banco Central, e considera estabelecimentos a menos de 500 metros da área inundada em algum momento entre 1º e 16 de maio.

No comércio, o percentual foi menor: 7%. Já nos serviços voltados às famílias, foi de 11%. Segundo o estudo, é possível considerar que estas empresas foram inundadas. Até agora, o governo gaúcho já confirmou 173 mortes pelas enchentes, e ainda há mais de 420 mil pessoas desalojadas.

Para o estudo, foram cruzados dados de satélite processados pela Nasa para identificar as áreas alagadas, e o CEP dos estabelecimentos com empregos formais em dezembro de 2022, extraídos da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS).

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O técnico também analisou estabelecimentos distantes até 1 quilômetro das áreas alagadas. Neste caso, o percentual de empregos formais afetados foi de 22%. O comércio (19%) e os serviços às famílias (23%) foram os mais afetados.

Veja fotos das enchentes no Rio Grande do Sul

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