Empresas da região Norte de Santa Catarina estão utilizando mais o aeroporto de Florianópolis na importação de produtos do exterior. A afirmação é do CEO do Floripa Airport, Ricardo Gesse, com base nos dados atualizados do terminal cargueiro na Capital. Segundo o executivo, 12% dos clientes atualmente são da região Norte, atraídos principalmente pela rota Miami – Florianópolis operada pela Latam Cargo desde agosto do ano passado.
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O terminal do Floripa Airport vem tentando conquistar esses clientes, que muitas vezes utilizavam até mesmo aeroportos de São Paulo na importação. A vantagem competitiva envolve, principalmente, a praticidade na logística e uma possibilidade de ter a carga na empresa em Joinville e região 24 horas depois dela ter sido embarcada nos EUA.
– A rota cargueira internacional Miami-Florianópolis, operada pela Latam Cargo desde agosto do ano passado, tem atraído a forte indústria catarinense de diferentes regiões. Percebemos uma ascensão na captação e prospecção de novos importadores. O potencial é grande. A rota é inédita no Estado e mantém 100% de regularidade, desde o início. A média semanal transportada nos últimos 2 meses é de 18 toneladas, mas já chegamos a ter 30 toneladas num único voo. Ainda assim, há espaço para crescimento, o avião tem capacidade de 52 toneladas. E já temos prospectado uma segunda rota cargueira – aponta Gesse.
O CEO do Floripa Airport define a operação cargueira do terminal como um “nível intermediário”: uma estrutura menor do que outros locais no país, o que permite uma flexibilidade maior, mas com tamanho suficiente para operar qualquer tipo de carga.
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– Nós acreditamos em Santa Catarina como um polo logístico do Sul do Brasil, e o aeroporto de Florianópolis é o aeroporto de cargas do Estado. São vários fatores que corroboram com essa premissa: a infraestrutura do terminal, desde a qualidade do pavimento da pista, tamanho da pista, posições de pátio e até a própria localização do terminal de Florianópolis, com fácil acesso para a BR-101. Atualmente, o terminal já é o terceiro do país, fora do eixo Rio-São Paulo, em importação de eletrônicos.
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