A queda no ritmo da atividade econômica do Brasil em 2012 foi um dos principais desafios para as empresas da região Norte de Santa Catarina que captam recursos por meio da oferta de ações na bolsa de valores. A maioria das companhias de capital aberto foi cautelosa em seus investimentos e sentiu o reflexo da desaceleração na margem de lucro e na rentabilidade para o investidor.

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Outro fator que afetou os negócios em alguns setores foi a forte redução na demanda por caminhões no ano passado. Fornecedores de componentes para esta indústria com sede na região sentiram o impacto.

– O ano de 2012 foi um dos mais desafiadores -, informou a Schulz, fabricante de produtos metalúrgicos, compressores de ar, bombas de vácuo e ferramentas, em seu relatório anual à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), entregue em março.

No caso da Döhler, do ramo têxtil, o discreto crescimento do produto interno bruto (PIB), em 2012, forçou a empresa a praticar uma política mais agressiva de vendas.

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As empresas de capital aberto também comemoraram conquistas, como é o caso da Tupy. A metalúrgica consolidou seu posicionamento como maior fabricante de blocos e cabeçotes em ferro fundido do hemisfério ocidental, ao comprar, por US$ 439 milhões, duas fundições no Norte do México.

Para 2013, as empresas estão mais otimistas, com a tendência de retomada de investimentos e aumento da produção industrial. No caso da Weg, a expectativa é de conquista de novos mercados e a ampliação da linha de produtos com compras e parcerias estratégicas, conforme informou no relatório à CVM.

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