Ao receber a notícia de que as reivindicações seriam atendidas pelos empresários, os vigilantes de Joinville não precisaram aderir à paralisação nacional. Cerca de 250 funcionários estiveram presentes na assembleia da categoria que aconteceu na manhã desta sexta-feira no Centro. Com faixas em mãos, eles saíram em passeata da rua Itajaí até a Praça Nereu Ramos.

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Segundo o presidente do sindicato, Silvio Kammer, os 30% exigidos pela categoria como adicional de periculosidade foi aceito pelas empresas, em reunião que ocorreu na noite de quinta-feira, e deve ser pago em março. Na verdade, o benefício já foi garantido por lei federal sancionada em dezembro, porém, as empresas de vigilância estavam sendo resistentes em pagar o adicional.

Além de receber o benefício, o vigilante Alécio Domingos Batista, de 51 anos, pode agora comemorar o reajuste de 6% que também foi aprovado na reunião entre os sindicatos dos trabalhadores e patronal. “Ser vigilante, tanto armado quanto desarmado, é um risco. Estamos reivindicando o que é nosso”, desabafou.

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