Nove startups catarinenses prometem voltar dos Estados Unidos com o saldo positivo, após participarem de uma missão ao Vale do Silício, na Califórnia, onde se reuniram com empresas norte-americanas para discutir parcerias e captar investimentos.
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Entre essas empresas está a Axado, uma plataforma online que oferece às empresas a comparação de preços de frete e a contratação de transportadoras, que retorna ao Brasil mais confiante após a confirmação de investimentos de um fundo norte-americano. A startup de Florianópolis, que chegou a receber um investimento anjo (inicial), deverá contar com um venture capital, destinado a empresas já estabelecidas com potencial de crescimento.
O diretor da Axado, Guilherme Reitz, conta que as negociações com o escritório representante do fundo – que, no momento, prefere não divulgar – começaram no início do ano através de videoconferências. Para ele, a ida ao Vale do Silício foi crucial para o avanço das conversas.
Empresas participaram de programa de capacitação
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Entre as nove startups da missão, cinco passaram pela capacitação do programa Startup SC, promovido pelo Sebrae-SC e pelo governo do Estado. As empresas Tex.do, InPulse, UpPoints, Fisiogames e Pip! foram as cinco melhores desta edição, que começou no início do ano com a seleção de vinte projetos.
Segundo o coordenador do programa, Alexandre de Souza, o foco da viagem, realizada entre 7 e 13 de setembro, foi a participação das empresas catarinenses na TechCrunch Disrupt, uma feira internacional de startups e referência mundial no setor de tecnologia.
Antes da TechCrunch Disrupt, os empreendedores receberam um dia de treinamento em uma das principais aceleradoras do mundo, a 500 Startups, que, como explica Souza, fornece tração aos projetos para que estejam preparados em quatro meses para o mercado e receber investimentos.
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Os contatos renderam frutos também para as demais participantes da missão. A Tex.do, por exemplo, que vende consultoria em conteúdo e redações publicitárias para empresas, firmou parceria com aquela que seria sua principal concorrente no mercado norte-americano.
Já Gabriel Veloso Paim, diretor técnico da InPulse, conta que a missão permitiu novos contatos que seriam difíceis no Brasil, principalmente com investidores interessados em empresas desenvolvedoras de hardware e na área de health care (cuidado com a saúde), como é o caso da startup. Paim também está confiante na injeção de investimentos.