As pequenas empresas de Blumenau atingidas pela enchente de novembro do ano passado ainda aguardam os R$ 500 milhões em linhas de crédito especiais anunciadas pelo governo federal e pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).

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O problema foi verificado entre os 1,5 mil empresários ligados à Associação de Micro e Pequenas Empresas de Blumenau (Ampe). Nenhum deles teve acesso às linhas de crédito.

As regras para a captação de recursos foram apresentadas pelo BRDE há quatro meses, mas em março o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) alterou as exigências para a contratação das linhas de crédito, o que teria atrasado a liberação do dinheiro.

Regras

Em janeiro, o programa Revitaliza, do BNDES, foi ampliado e passou a incluir as micro e pequenas empresas de qualquer setor econômico instaladas nos municípios em calamidade pública.

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A reformulação previa limites de empréstimo dependendo do porte da empresa e do setor de atividade. A operação das linhas ficaria com o BRDE, que credenciaria bancos e cooperativas de crédito para atender aos interessados.

Para as micro e pequenas empresas, o teto seria de R$ 50 mil por empresa. Os juros seriam de 6,75% ao ano, com prazo de pagamento de até 96 meses, com 36 meses de carência.

Na segunda quinzena de março, o BNDES alterou o limite de empréstimo máximo para as beneficiários. O teto passou de R$ 50 mil para até 20% da receita operacional bruta da empresa.

A mudança nas regras de concessão nas linhas de crédito fez com que os processos em andamento nos agentes financeiros credenciados tivessem de ser refeitos pelos empresários. Os novos contratos ficaram novamente sujeitos a avaliações.

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