A reunião realizada nessa terça-feira entre representantes dos funcionários das empresas aéreas, dos patrões e do Ministério Público do Trabalho realizada na tarde de terça-feira, em Brasília, terminou sem acordo, fato que pode gerar uma greve a partir desta quinta-feira, antevéspera de Natal. O presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Gelson Fochesato, ressalta que as empresas não se prepararam como deviam para o final do ano.
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– Esta greve não vai afetar o que já está afetado caso a paralisação do setor se confirme – destaca.
>>> Ouça a entrevista de Gelson Fochesato
Fochesato afirma que os aeronautas estão com horas de trabalho esgotadas e classifica a proposta das empresas aéreas como “provocação”, enquanto defende que a postura visa evitar acidentes aéreos.
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– O sistema aéreo brasileiro está falido, pois o País não tem sistema político para isso. Nós estamos pedindo 15%, que é um número bem aceito. Fomos a Brasília fazer uma proposta alternativa. – afirmou. – Se nós trabalharmos além da jornada, podemos ganhar multas e até provocar acidentes – salientou.
O presidente garantiu que vai ser respeitada a lei de greve. Para os passageiros que já possuem passagens de avião compradas, Fochesato sugeriu que negociem com as empresas para acertar com os sindicatos quais voos devem ou não decolar. Ele afirmou que, se não houver esse acordo, os voos não decolarão.
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